Dentre as inúmeras críticas sofridas pelo governo Bolsonaro neste primeiro período do seu governo, a falta de acordos bilaterais ou multilaterais não pode ser uma delas. O país viu a celebração de acordos entre Mercosul e União Europeia, Brasil e China, Brasil e Estados Unidos, entre outros. Todos eles com grande potencial econômico e de desenvolvimento exponencial do comércio exterior brasileiro. Em viagem, ainda em andamento para a Índia, o presidente Jair Bolsonaro anunciou 15 acordos com o país asiático com o objetivo de mais do que dobrar o volume das transações comerciais entre os dois países até o final do seu mandato, passando dos US$ 7 bilhões atuais para US$ 15 bilhões.

Estes acordos, visam facilitar o investimento privado e estatal entre os países nas áreas de construção e infraestrutura, comércio de petrolíferos como gás natural e o próprio petróleo e, também, acordos nas áreas de agricultura, aviação civil, ciência, tecnologia e inovação, meio ambiente, saúde, defesa e segurança, cultura e previdência social. Conforme fala do presidente: “O número de acordos assinados mostra que estamos cada vez mais no caminho certo. Portanto, sinto-me muito orgulhoso após a apresentação muito boa que meus ministros fizeram aqui mostrando nosso potencial e até onde podemos ir com nossa cooperação”.

Estes acordos, em suma, preenchem lacunas de longos anos no comércio exterior brasileiro que perdia e ainda perde muitos negócios pela falta de divulgação comercial do Brasil, excesso de burocracia, incerteza econômica, fantasmas de regimes totalitários, entre outros. Com mais este sucesso de Bolsonaro, as expectativas crescem e chamam a atenção de potenciais investidores internacionais.

Por Bruno Zaballa.

Fontes: Gazetadopovo, Exame