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Segundo dados divulgados na última segunda-feira (14/02) pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), as exportações de grãos tiveram um aumento significativo em janeiro de 2022 quando comparado ao mesmo período dos dois últimos anos. Os dados apontam um crescimento de 57,5%.

Os dados mostram que as exportações de soja sejam em grãos, farelo ou óleo, atingiram a marca de US$ 1,6 bilhão, representando um aumento de receita de 5.223,9%, 44,7% e 1.974%, respectivamente, quando comparado a 2021. Uma das explicações para este aumento se deve ao constante crescimento do preço médio da soja no mercado internacional.

Além dos grãos, registrou-se aumento nas exportações de carne bovina e de frango. As exportações de carne bovina atingiram um aumento de 46,2% em receita, já as exportações de frango alcançaram um crescimento de 42,8% em receita, frente a 2021.

O instituto estima que os resultados dos próximos meses dependerão dos efeitos climáticos do La Niña e da produção dos países concorrentes ao Brasil.

Autor: Carolina Gottert Três

Fonte: https://br.investing.com

Crédito da imagem – tawatchai07

 

Neste ano de 2021, o produtor rural já sofreu com o aumento de mais de 100% nos custos com insumos como fertilizantes e agroquímicos na produção de algumas culturas como a soja e o milho e a tendência para o próximo ano é de que este quadro se mantenha.

Para 2022, há alguns fatores internacionais que devem ser monitorados: os gargalos do transporte marítimo, o comportamento da Covid-19, a oferta global de insumos e o comércio internacional. A previsão para o próximo ano é uma safra de grãos recorde (289 milhões de toneladas, 14% a mais que a safra deste ano). O custo de produção deve ser um dos mais altos da história devido ao atual cenário de custos elevados com os insumos.

As exportações do agronegócio bateram recorde no período de janeiro a novembro deste ano, atingindo o valor de US$ 110,7 bilhões, superando o ano de 2018 (US$ 101,2 bilhões). Na comparação com o mesmo período de 2020, o crescimento foi de 18,4%.

Neste ano, os principais produtos do agronegócio brasileiro exportados foram soja em grãos, carne bovina, açúcar de cana, farelo de soja e carne de frango. Os principais destinos foram China, União Europeia, Estados Unidos, Tailândia e Japão. Esses países responderam por 62% dos consumidores que adquiriram os itens brasileiros. O país onde foi registrada a maior expansão das vendas externas em 2021 foi o Irã (71,3%), com receita de US$ 734 milhões.

As estimativas foram feitas nesta quarta (8), durante a entrevista coletiva de final de ano da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A CNA também prevê que a China deve se manter como o principal parceiro comercial do Brasil para os produtos do agronegócio.

Autora: Vanessa Volpini

Na terça-feira (14/09), o Ministério da Agricultura divulgou dados referente ao aumento das exportações no mês de agosto 2021. Estes destacam recordes nas exportações de grãos, carnes e produtos florestais.

Houve aumentos significativos nos produtos florestais (40,5% – 1,25bi), sendo a da celulose a mais positiva, cerca 610,67 milhões de dólares, recorde de volume para agosto, com 1,35 milhão de toneladas. Já o resultado das exportações de carnes está relacionado ao custo de produção, oferta e demanda. A principal proteína animal exportada pelo país é a carne bovina, a qual registrou 1,17 bilhão de dólares em agosto de 2021 (+55,6%), o aumento do volume cresceu cerca de 10,1%. As vendas externas de carnes somaram 2,09 bilhões de dólares (+40,5%), recorde para o mês de agosto desde 1997.

O MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) destaca que o Brasil ultrapassou 10,9 bilhões de dólares, um crescimento em torno de 26,7%. O último recorde registrado havia sido em 2013, quando o país alcançou a casa dos 10 bilhões. A soja, um dos principais produtos exportados pelo Brasil (grãos, farelo ou óleo), registrou um aumento de 53,6%, quando comparado ao mesmo período de 2020, atingindo 4 bilhões de dólares.

Por: Carolina Gottert Três

Fonte: Investing

A quebra na safra de milho do Brasil tem levado a indústria de carnes a recorrer ao cereal importado da Argentina para suprir sua demanda pelo insumo para ração. Com isso, a JBS, segunda maior empresa de alimentos no mundo, já adquiriu 30 navios do cereal no país vizinho, disse a companhia à Reuters.

“Do total de milho utilizado para alimentação de aves e suínos na produção da JBS/Seara no Brasil, a importação já representa 25% do consumo, com volumes superiores a um milhão de toneladas”, afirmou em nota, sem detalhar as datas de chegada e os volumes exatos do cereal importado.

O plantio atrasado e em grande parte fora da janela ideal para a segunda safra de milho 2020/21 afetou o desenvolvimento das lavouras nos principais Estados produtores do Brasil, que ainda atravessaram uma seca e, mais recentemente, geadas. Neste cenário, a JBS ressaltou que parte das adversidades também está sendo compensada “fortemente” pela redução das exportações do cereal.

Atualmente, o Brasil vê uma onda de renegociações de contratos de exportação, com empresas direcionando o milho ao mercado interno, diante da valorização do produto, necessário para a indústria de carnes. “Com a boa oferta de milho da Argentina a preços mais competitivos, acreditamos que é questão de tempo para que o mercado doméstico equalize os seus preços com o mercado de importação”, disse a empresa.

Fontes:

https://forbes.com.br

https://g1.globo.com

Autor: Vitor de Oliveira Rigon

A receita do setor do agronegócio deve ultrapassar R$ 1,2 trilhão, calcula a Confederação Nacional da Agricultura com base nos resultados do primeiro trimestre deste ano. Assim, já haveria um aumento de 15% no volume de caixa em comparação com ano passado, que também foi recorde.

Só as exportações somaram US$ 13,57 bilhões no mês de abril, considerado o melhor abril de todos os tempos, pelos dados oficiais disponíveis desde 1997, com um aumento de 39% em relação ao ano passado.

Entre janeiro e abril, as vendas externas fecharam em US$ 36,8 bilhões, representando 45% de tudo que o país vendeu ao exterior. Estima-se que houve um gasto de US$ 5 bilhões em importações, o que representa uma alta de 9,4%, em relação aos primeiros quatro meses do ano passado.

O clima segue favorável aos negócios, estimulados pela valorização das commodities agrícolas e pela maxidesvalorização do real. Uma das explicações dessa temporada de multiplicação de lucros é o avanço da inflação doméstica. Nos doze meses contados até março, os preços dos produtos alimentícios subiram em torno de 11,7%, tendo como referência o Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

O impacto na renda domiciliar é grande para ampla maioria dos brasileiros, porque os gastos com alimentação consomem cerca de 60% dos orçamentos das famílias, em especial neste ano de pandemia onde a população se viu obrigada a ficar mais em casa.

O ciclo atual é oposto entre os anos de 2017-2019, quando a renda na agricultura e na pecuária caíram em média 20% (descontada a inflação), mesmo registrando-se um crescimento de 19% na sua produção.

Os efeitos dessa temporada próspera, naturalmente, estendem-se aos fornecedores de máquinas e insumos como: fertilizantes, defensivos, sementes, entre outros. As encomendas de novas máquinas avançam num ritmo de aumento próximo aos 40% por mês, desde janeiro.

Por Daniela P. da Luz – Depto. De Exportação

O Brasil tem pela frente um desafio e uma oportunidade para elevar os embarques de produtos do agronegócio com valor agregado aos países árabes, afirmou o presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Rubens Hannun, durante palestra virtual no Fórum Brasileiro do Agronegócio, nesta segunda-feira (19). Além do presidente, o secretário-geral da Câmara Árabe, Tamer Mansour, também participou do painel “A importância do comércio internacional de alimentos e bebidas para o agronegócio brasileiro”.

Os executivos apontaram o papel de destaque dos países árabes, bloco que é o segundo mais importante para as exportações brasileiras do agronegócio. “No primeiro trimestre do ano já crescemos 9% na venda do agro aos árabes. Esses países são extremamente fiéis, mesmo em momentos de entrave na exportação”, disse Hannun. Além dos principais compradores do bloco, a Arábia Saudita, o Egito e Emirados Árabes Unidos, o presidente destacou o “crescimento vertiginoso, nos últimos meses, do Bahrein”, do Catar e do Marrocos. Para ele, a tendência é de crescimento forte na comercialização brasileira com as nações árabes, incluindo Iêmen e Líbia. “Porém, temos um desafio muito grande, porque nossos maiores produtos são commodities. Há, por isso, também uma grande oportunidade de colocar produtos com valor agregado”, afirmou Hannun.

No mesmo sentido, Mansour apontou que o comércio com os árabes é uma parceria de ganha-ganha. “Infelizmente hoje exportamos muitos produtos que ainda serão industrializados. Agora, precisamos ver os países árabes como hubs para nossos produtos [com mais valor agregado].

Na África, temos Egito, Marrocos. No Golfo, Emirados, Bahrein, e os próprios sauditas, que podem ser levados em consideração como hub para o mercado halal”, destacou o secretário-geral da Câmara Árabe.

Vinho

O mediador do painel sobre comércio exterior, Silvio Pires de Paula, da empresa Demanda Pesquisas, lembrou da influência da pandemia em consumos como o do vinho. “O consumo de vinho nos lares aumentou bastante neste período de quarentena, mas o vinho brasileiro não está sendo tão exportado”, ponderou ele.

Para a Suzana Barelli, jornalista especializada em vinhos, os dados da consultoria Ideal Consulting sobre a pandemia mostram que, de fato, o consumo interno cresceu. “Ano passado, o mercado de vinho cresceu 32% e o que puxou o crescimento foi o vinho brasileiro. O vinho de mesa, por exemplo, só não cresceu mais por causa do problema de infraestrutura”, explica ela, principalmente sobre a falta de insumos para embalar os produtos.

Por outro lado, a prática da venda exterior ainda está sendo difundida no País. “É recente a mudança de perfil do produtor começar a pensar que pode exportar. O mercado interno é grande e antes muitos produtores eram mais simples, porque são empresas pequenas, muitos não falavam inglês, então não se pensava nisso”, explicou a jornalista.

Para ela, no entanto, as exportações brasileiras estão ganhando um novo fôlego, em mercados para Estados Unidos e China. Ela comentou que se compararmos os meses de janeiro e fevereiro de 2021 com os mesmos do ano anterior, as exportações dobraram. Quando levava vinhos brasileiros na mala, as pessoas se surpreendiam com a qualidade do nosso vinho.

Mesmo com a pandemia podemos notar que as oportunidades no comércio internacional ocorrem. Quem já exporta pode ampliar negócios e quem ainda não tem movimentação no comércio exterior com seus produtos pode expandir e crescer. Buscar informações e se adequar para participar desses negócios pode garantir vida longa a muitas empresas, ajudando na manutenção de empregos e movimentando mais a economia.

Fonte: https://www.comexdobrasil.com/

Autora: Tatiane Delazzeri

Dólar valorizado e a demanda chinesa estão puxando o movimento inédito no mercado brasileiro de exportação de grãos. Em meio a pandemia do novo coronavírus, um dos poucos setores que tem conseguido um bom desempenho foi o agronegócio. O produto que mostrou mais expressivamente esse reflexo foi a soja, principal produto de exportação do Brasil.

É comum a venda da soja futura no mercado. O país se prepara para o plantio da safra de 2020/21 a ser colhida início do ano. No caso, a novidade é que agricultores estão antecipando vendas de uma safra a frente.
Os motivos desse evento mencionados pelos especialistas são: a desvalorização do real deixa nosso produto no mercado externo mais competitivo, a valorização do dólar também contribui muito; a China tem criado aumento na procura preocupada com a ruptura da cadeia logística que a pandemia pode causar, também existe a possibilidade de uma segunda onda na guerra comercial com os Estados Unidos, e a estocagem não os deixariam dependentes dos americanos; todos esses pontos consequentemente levaram as indústrias a aceitarem a negociação do grão tão cedo.

Houve tentativas de negociar safras futuras com essa antecedência anteriormente, porém somente agora o mercado aceitou, destacando o planejamento e a credibilidade que o produtor rural conseguiu, mostrando sustentabilidade e respeito aos nossos clientes.

Por Debora Mapelli.
TAGs: Agronegócio; Colheita 2020/2021; Exportação de Soja 2020/2021

Na reunião virtual do Fórum de Incentivo à Cadeia Leiteira, promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária, no dia 10/08/2020, o Ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que por causa do consumo da Ásia, as exportações brasileiras permaneceram estáveis no primeiro semestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019.

Os países asiáticos, especialmente a China, conseguiram se recuperar com maior rapidez e isso impediu que a atual pandemia provocasse um choque nas exportações brasileiras. De acordo com ele, o “apetite” asiático compensou a queda nas vendas para os Estados Unidos, a Europa e a Argentina.

Além disso, segundo o ministro, graças ao setor agropecuário, as exportações praticamente não foram afetadas nos últimos meses: “caíram as exportações para a Europa, para os Estados Unidos, para a Argentina, mas foram remanejadas para a Ásia, para a China. De forma que as exportações do primeiro semestre estão praticamente no mesmo patamar do primeiro semestre do ano passado. O Brasil, mais do que nunca, depende do agro para ter sucesso”.

No primeiro semestre de 2020, sozinha, a China foi responsável por importar um valor de USD 41,27 bilhões de produtos brasileiros de um total de USD 120,9 exportado, uma redução de 6,2% comparado ao mesmo período no ano de 2019. No que concerne à balança comercial, houve um superávit de USD 29,98 bilhões, resultando em 16,3% superior ao mesmo período do ano passado.

Por Gabriela Stefani.

Referências: Comex do Brasil, Agência Brasil, MDIC

O carro chefe das exportações brasileiras em 2020 vem sendo o agronegócio, superando e batendo recordes, com números que chegaram segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em abril de 2020 a marca de US$ 10,22 bilhões, 25% a mais que o mesmo mês em 2019, sendo que o recorde anterior ocorreu em abril de 2013 com exportações chegando a cifra de US$ 9,65 bilhões.

A soja foi o commodity que liderou as exportações brasileiras, sendo que o principal mercado de destino foi a China. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério Economia e da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), apontam que o Brasil exportou para a China 60 milhões de toneladas em 2019 ante 66 milhões de toneladas em 2018. O país bateu novo recorde de exportação em março (13,3 milhões de toneladas contra 12,3 milhões de toneladas em maio de 2018) e já escoou 35 milhões de toneladas neste ano. Cerca de 60% da safra 2019/2020 já foram comercializadas e mais de 30% da safra 20/21.

Outra commodity responsável por este salto nas exportações é a carne bovina ela foi o principal produto entre as carnes no quadrimestre, sendo responsável por 45,3% do valor exportado. As vendas de carne bovina in natura registraram recorde histórico para o quadrimestre em valor (US$ 2,13 bilhões) e quantidade (469,76 mil toneladas). A China representou quase metade das exportações brasileiras do produto no período (49,6%), sendo o mercado que mais contribuiu para o crescimento de 26,5% em relação a 2019.

Mesmo em meio a uma terrível pandemia como a da COVID-19 que está dizimando milhares de vítimas por todo mundo e inclusive aqui no Brasil, ainda podemos comemorar resultados positivos e que nos deixam esperançosos de que logo tudo irá passar e a economia e suas nações poderão se recuperar e voltar a prosperar.

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Por Francieli Bruschi Pontalti.

O ano de 2017 será de crescimento expressivo para as exportações do agronegócio brasileiro, segundo estudo feito pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), sendo a soja o principal produto exportado.

Levando em conta os diversos cenários, as previsões apontam variações importantes na receita das vendas ao exterior e nas cotações médias deste ano em relação ao que foi efetivado em 2016. Produtos como soja, café, carne, fumo, açúcar e algodão vão pesar favoravelmente na balança comercial do Brasil.

A lista dos principais produtos de exportação do Brasil para 2017 abriga, ainda, o farelo de soja, café e milho em grãos, carnes bovina e suína, fumo em folhas, algodão e açúcar em bruto, além de bovinos vivos. Todos os produtos considerados compõem uma estimativa de receita de US$ 91,7 bilhões para o Brasil, neste ano, em venda de produtos básicos ao exterior. Se confirmado, o valor representará acréscimo de 15,8% frente aos US$ 79,1 bilhões também estimados do total das exportações do país nesse segmento.

Alguns fatores internos e externos podem interferir nas projeções feitas para a exportação, assim como uma eventual queda nas cotações de soja e milho, que poderia reduzir os preços das carnes em geral e, com isso, afetar a receita da exportação. Acredita-se que a crise política no Brasil e a valorização cambial não terão impacto negativo sobre as exportações, pois os custos de produtos agrícolas são competitivos.

Ainda com base no estudo da AEB, o açúcar está no topo da lista dos itens semimanufaturados para exportação, com isso a receita dos embarques deverá subir em 2017. A projeção considera embarques de 22,5 toneladas neste ano. O valor compõe uma série de produtos que tendem a gerar, ao todo, US$ 29,2 bilhões em semimanufaturados exportados pelo Brasil neste ano.

O café teve um desempenho histórico em 2016, afirmou o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O grão teve participação de 6,4% nas exportações do agronegócio brasileiro em 2016. Se considerados todos os segmentos de exportação, essa presença foi de 2,9%.

Na avaliação o presidente da AEB, o Brasil já é reconhecido como uma potência mundial em alimentos em razão da produtividade das lavouras e dos criatórios, além da competitividade dos exportadores, mas a tendência é que suba ainda mais de patamar.

Por Andressa de Carvalho.