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O empresário Milton Lourenço, presidente da Fiorde Logística Internacional, se mostra decepcionado com o cenário atual. “Apesar das apostas e previsões otimistas do governo para a economia brasileira, feitas ao final de 2019, a verdade é que hoje é muito difícil dizer que haverá um ano melhor do que o anterior, pois, os fatos e as circunstâncias que se apresentam em âmbito mundial sugerem um tempo bastante difícil em todo o planeta e, consequentemente, no Brasil”, analisa.

O comércio exterior brasileiro, que há alguns anos vem se sustentando principalmente nas exportações de commodities agrícolas e no minério de ferro, parece destinado a continuar nessa sina, pois nas importações não se verifica o ingresso de máquinas e equipamentos destinados à modernização de nossas indústrias. “Pelo contrário, o que se constata é uma retração nos investimentos estrangeiros, que ficam em stand by à espera de melhor momento de investir, principalmente nas empresas multinacionais já instaladas no País. Diante disso, o nosso parque industrial corre o risco de ficar, em pouco tempo, defasado tecnologicamente, o que pode gerar um sério problema para a nossa economia.”

Ele critica, ainda, que não se vê uma ação mais efetiva do empresariado brasileiro em busca de novos mercados para os produtos made in Brazil. “Na verdade, há uma inexplicável dependência dos empresários às iniciativas governamentais na promoção dos produtos, situação que já ocorreu no passado, mas que hoje não serve mais, pois agora tudo ocorre numa velocidade absolutamente incompatível com a lerdeza que caracteriza a ação dos governos em geral e, em especial, do brasileiro.”

Por fim, Lourenço, ainda cita a questão política institucional do Brasil: “A via para aumentar as exportações passa por um esforço maior dos nossos empresários, ainda que, diante de dificuldades macroeconômicas, o governo possa, senão eliminar, ao menos minimizar eventuais problemas de ordem legal e/ou cambial que impeçam a indústria e o comércio de competir no mercado externo. Mas, de um presidente da República que desconhece a liturgia do cargo e pouco conhecimento demonstra para se colocar à frente da articulação de uma política externa, o comércio exterior brasileiro pouco pode esperar. Nessas circunstâncias, parece claro que esse momento de incertezas, será superado apenas com ações e esforços da iniciativa privada.”

Por Gabriela Carlos.

Hoje, o cenário global é instável, ocasionando um ambiente de incertezas para o Comércio Exterior Brasileiro. Há vários elementos que projetaram o momento atual, tais como, a alta do dólar, Guerra Comercial entre Estados Unidos e China, crise na Argentina, entre outros. No início de 2019, o FMI (Fundo Monetário Internacional) estimativa um crescimento do Brasil de 2,5%, no mês de outubro, reduziu para 0,9%.

Ao mesmo tempo que o Comércio Exterior Brasileiro passou por dificuldades, houve diversos acontecimentos que proporcionaram um crescimento para o setor, avanços nos acordos plurais, como o fechado entre o Mercosul e a União Europeia, além das demais negociações com os países membros do BRICS.

As ações que estão sendo tomadas, poderão ser vistas apenas daqui dois anos, tendo em vista que são processos lentos, mas que devem promover a diversificação de mercados e parceiros comerciais, além das mudanças geopolíticas. Segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), a projeção para a balança comercial em 2020, prevê um aumento de 6,6% em relação aos valores deste ano. Essa projeção nos mostra um fator positivo, que é o crescimento do mercado interno, o que vai estimular as importações.

Atualmente, existem uma série de ações que estão sendo adotadas, para que o mercador alavanque, bem como, as constantes reformas, a Implementação do Acordo de Facilitação do Comércio Exterior e a Redução do Custo Brasil. Através de diversas propostas para reduzir custos, espera-se que abra novos mercados para o Brasil a partir de 2020.

Com isso, o ‘player’ que atua no Comércio Exterior deve sempre procurar novos meios para sobreviver neste cenário. Deve-se pensar na prospecção de novos parceiros, tendo em vista, que nos dias de hoje, há uma grande facilidade para importar e negociar com outros países, o mercado está muito mais competitivo, por isso, deve-se buscar novas tendências de Marketing e estreitar as relações com seus parceiros.

Por tanto, diante do cenário complexo, rodeado de mudanças, as projeções futuras serão afetadas. Cabe aos ‘players’ do comércio exterior buscarem novos nichos e ideias. Entender as tendências do mercado e buscar novas oportunidades são meios fundamentais para se sobressair neste cenário.

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Por Bruna Duarte Pelizzer.