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O envolvimento britânico na economia brasileira desempenhou um papel importante no seu desenvolvimento, deixando sua marca no país, construindo ferrovias, no século XIX, que ainda serpenteiam através da paisagem em torno de Rio e São Paulo.

Certamente, desejamos que as empresas britânicas se inspiram em seus antepassados vitorianos e se tornem parceiros em grandes projetos voltados para modernizar nossa infraestrutura. Afinal o Brasil é considerada a oitava maior economia do mundo, e uma porta de entrada para o bloco de comércio sul-americano do Mercosul.

Cinco anos atrás, quando Brexit não era mais que um brilho nos olhos de certos políticos, o então secretário estrangeiro William Hague declarou durante uma visita ao Rio que os dias do “retiro” britânico da América Latina acabaram e enfatizou o ” compatibilidade econômica “com o Brasil em particular.

O potencial dinamismo da relação comercial entre o Reino Unido e o Brasil é bastante óbvio. O comércio bilateral total entre os dois países expandiu-se a uma taxa notável na primeira década deste século, mais do que dobrando entre 2005 e 2011. As exportações britânicas para o Brasil aumentaram 150 por cento durante esse curto período. Desde então, houve uma ligeira queda de impulso, mas algumas exportações britânicas para o Brasil continuaram a aumentar, em especial os produtos medicinais e farmacêuticos.

Por outro lado, um excelente exemplo do recente investimento britânico no Brasil é a fábrica de £ 240 milhões inaugurada no ano passado pela Jaguar Land Rover perto do Rio, a primeira instalação automotiva do Reino Unido na América Latina.

Um fator útil, como enfatizado pelo Departamento de Comércio Internacional do Reino Unido, tem sido a semelhança entre a exploração no mar do Norte e os campos “pré-sal” do Brasil. Há, de acordo com o departamento de comércio britânico, cerca de 200 fornecedores britânicos de equipamentos e serviços atualmente envolvidos nos setores brasileiro de petróleo e gás e marítimo.

Além disso, em termos de volume, o mercado brasileiro é o oitavo maior do mundo para as exportações de whisky escocês, sendo que mais de 40 milhões de garrafas entraram no país em 2016.

Enquanto isso, o Brasil está exportando ouro, soja, carne bovina e aves para o Reino Unido. O número de consumidores britânicos de vinhos brasileiros duplicou em 2016, tornando a Grã-Bretanha o terceiro maior mercado de exportação de nossas vinícolas.

As condições estão prontas para que o empreendedorismo britânico e brasileiro prospere.

A importação por conta e ordem de terceiro é um serviço prestado por uma empresa – a importadora, a qual promove, em seu nome, o Despacho Aduaneiro de Importação de mercadorias adquiridas por outra empresa – a adquirente – em razão de contrato previamente firmado, que pode compreender ainda a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial, como a realização de cotação de preços e a intermediação comercial.

Assim, na importação por conta e ordem, embora a atuação da empresa importadora possa abranger desde a simples execução do despacho de importação até a intermediação da negociação no exterior, contratação do transporte, seguro, entre outros, o importador de fato é a adquirente, a mandante da importação, aquela que efetivamente faz vir a mercadoria de outro país, em razão da compra internacional; embora, nesse caso, o faça por via de interposta pessoa – a importadora por conta e ordem -, que é uma mera mandatária da adquirente.

Dessa forma, mesmo que a importadora por conta e ordem efetue os pagamentos ao fornecedor estrangeiro, antecipados ou não, não se caracteriza uma operação por sua conta própria, mas, sim, entre o exportador estrangeiro e a empresa adquirente, pois dela se originam os recursos financeiros.
Por Rita Daiana Franson.