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Crédito da Imagem: user18526052.

 

O crescente desmatamento para a abertura de novas áreas de plantio pode reduzir a eficiência da produção brasileira, pois hoje ela se encontra apoiada majoritariamente em um regime de plantio de duas safras por ano. A Planet Tracker, responsável por analisar riscos relacionados a questões ambientas, apontou a partir de estudos de clima que o aumento do desmatamento em certas regiões tem provocado uma alteração no regime de chuvas, o que tem influência direta na capacidade do Brasil em conseguir manter esse mesmo plantio de duas safras anuais, que, atualmente, é a responsável por boa parte do aumento da produção.

A consequência disso chega até investidores e em ações de empresas brasileiras, afinal, temos uma redução da produção nacional e consequentemente teremos um impacto direto nas exportações e no PIB do país, o que fará com que tenha maiores riscos de investimento. Atualmente, a capacidade do Brasil em ter duas e em alguns casos até três safras por ano é um dos motivos do país ser uma das maiores potências mundiais no âmbito agrícola.

Os pesquisadores da Planet Tracker alertam para a capacidade de se ter uma ou mais safras depende largamente da quantidade de chuvas, logo, atrasos no início das chuvas poderiam resultar na impossibilidade de se ter uma segunda safra. Se no Mato Grosso isso ocorresse, por exemplo, uma fazenda de tamanho médio já perderia cerca de 1/3 da renda anual, sendo o MT um dos maiores produtores de soja e milho do país.

O relatório indica que as receitas de exportação tem possibilidade de cair cerca de 2,1 bilhões até 2050, o que equivale em torno de 6% das receitas de exportação de soja e milho em 2018; isso impactaria de forma drástica aos principais representantes de exportação de milho e soja do país. Esse representa o cenário mais comum atualmente, o de desmatar mais áreas para aumentar a produção, entretanto, essa ação pode resultar no seu oposto: maior quantidade de terras, porém menos produtivas, tendo impacto direto nas exportações brasileiras e nos resultados das empresas do país. Dessa forma, deve ser visado que empresas brasileiras façam investimentos para que sejam adotadas novas medidas de desenvolvimento sustentável.

Por: Bruna Azevedo

Fonte: https://revistagloborural.globo.com

Comenta-se com frequência compreender o que é balança comercial e como ela opera na economia, visto que este é um indicador econômico que possui relação direta com o Produto Interno Bruto (PIB) territorial. Por meio da balança comercial, é possível vislumbrar a situação financeira de uma nação em comparação às demais.

O conceito de balança comercial refere-se ao resultado da diferença entre as exportações e importações que um país realizou em um determinado período. Ou seja, o saldo da balança comercial pode ser descoberto fazendo uma subtração do valor das importações a partir do valor das exportações. O resultado do cálculo da balança comercial é sempre apresentado na forma de dólares americanos. Vale ressaltar que além de importações e exportações, existem alguns outros fatores que influenciam este indicador.

No contexto da balança comercial, é muito comum ouvir os termos déficit, superávit e equilíbrio. Esses conceitos se relacionam com o resultado do cálculo do indicador. Quando há um superávit, o saldo da balança comercial foi positivo, ou seja, que o volume exportado pelo país foi maior do que o importado. Assim, o país embolsou mais dinheiro do que extenuou. No caso do déficit, acontece o contrário, o país importou mais itens do que exportou, ficando com um saldo negativo. Já o estado de equilíbrio comercial acontece quando os valores de importação e exportação são equivalentes, consentindo o saldo do país estável.

Na economia brasileira, a balança comercial atua impactando diretamente no cálculo do PIB. Esse índice pode ser ilustrado como o resultado oficial de toda quantia que foi produzida e comercializada dentro do Brasil, durante o período de um ano. Quando a balança comercial está favorável e apresenta um superávit, constitui que mais recursos estão adentrando no país, aperfeiçoando a economia e gerando mais renda, desta forma, o PIB tende-se a crescer. Em contrapartida, bem como a balança comercial apresenta um déficit, a economia fica estremecida, o PIB acaba sofrendo esse impacto e tende a manifestar um resultado negativo também. Por isso, acompanhar de perto os resultados da balança comercial é uma ótima estratégia para entender como a economia do país deve se comportar nos próximos meses e até anos.

Fonte: https://www.onze.com.br

Por: Fernanda Maciel

Estatísticas sobre o Produto Interno Bruto transparecem que, ante a ótica da despesa, no primeiro trimestre de 2021 em relação ao quarto trimestre do ano anterior, as exportações de bens e serviços aumentaram em 3,7%, enquanto as importações cresceram em 11,6%. Os setores que tiveram maior representatividade nestes números foram a agropecuária, a qual expandiu em 5,7%, a indústria, a qual teve acréscimo de 0,7% e serviços 0,4%. Já, em relação ao primeiro trimestre de 2020, as exportações de bens e serviços ampliaram em 0,8%, enquanto as importações tiveram alta de 7,7%.

A elevação das exportações no primeiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado ocorreu devido à procura internacional de minerais metálicos, produtos alimentícios e veículos automotores. Entretanto, o mesmo não ocorreu com relação às vendas externas de derivados de petróleo e de produtos da agropecuária, as quais apresentaram queda. A alta de 7,7% nas importações está relacionada com as aquisições de mercadorias químicas, farmacêuticas e farmoquímicas, máquinas e aparelhos elétricos e produtos de metal.

Mesmo com o resultado do PIB aparentando que a balança comercial nacional esteja negativa, estes números não trazem a veracidade completa, pois estão relacionados apenas às quantidades exportada e importada. Na moeda nacional, a balança comercial ficou extremamente favorável nos últimos meses, devido à desvalorização do real em relação ao dólar e aos preços elevados das commodities no cenário internacional, o que tem contribuído com a queda da cotação do dólar.

Fonte: https://veja.abril.com.br

Autora: Eduarda Balestro

Segundo informações do Fundo Monetário Internacional, a economia mundial terá uma queda de 3% neste ano (2020). Com a Pandemia do Novo Coronavírus, houve um grande aumento no desemprego, e medidas impostas pelos governos que restringiram o funcionamento de diversos negócios.

A União Europeia foi uma das regiões mais afetadas pelo COVID-19, como consequência tendo uma previsão de contração da economia de 7,5% em 2020. A China, que avançou 6,1% no PIB em 2019, sofreu a pior contração econômica desde a década de 1970, com sua economia retraindo cerca de 6,8%.

O Banco Mundial prevê que a economia Brasileira irá retrair 8% neste ano, esta sendo a maior contração desde a década de 1940. No fim de 2019 as projeções para o Brasil estavam bastante positivas, prevendo um crescimento de 2% no PIB, a qual se provou errada devido ao surto do COVID-19. Para o ano de 2021, a projeção de aumento de 2,2 % do PIB, o qual infelizmente está abaixo da média mundial que é cerca de 4,2% à 5,8%.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em abril apresentou estimativas dos possíveis efeitos do COVID-19 na balança comercial, no qual informaram que o Brasil pode perder até 20,6% de seu volume de exportações, diminuindo de US$ 225,4 bilhões para até US$ 178,9 bilhões. Já as importações reduziriam 20,5%, somando US$ 140,9 bilhões, sendo que em 2019, foram US$ 177,3 bilhões.

Para que a economia brasileira consiga se desenvolver da melhor forma possível, o governo criou uma série de incentivos, tanto à importações quando exportações, para maiores informações se sua empresa pode ser beneficiada, sinta-se à vontade para entrar em contato com nossa equipe.

Por Danusia Pergher Goedel.

O ano de 2019 demonstrou o menor crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos três anos. A atividade econômica acumulou uma expansão de 1,1%, de acordo com os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), número inferior comparado aos de 2017 e 2018, ambos de 1,3%.

Mesmo com estes dados sendo inferiores aos dos dois anos anteriores, os economistas destacam avanços ocorridos no ano passado, como a reforma da Previdência, assim como a liberação do FGTS e da política de redução da taxa básica de juros Selic por parte do Banco Central. Segundo números do BC, a concessão de crédito livre cresceu 15% para pessoas físicas e 12% para pessoas jurídicas. Além disso, a redução do risco-país, indicador que mede a desconfiança de investidores, chegando ao patamar mais baixo em dezembro do ano passado, é outro ponto de conquista.

O grande desafio para este ano é diminuir a taxa de desemprego, a qual foi de 11,8 % no último trimestre de 2019. A indústria, que é um dos setores que mais geram emprego, encontra-se com dificuldades. Este setor acumulou queda de 1,1% nos onze primeiros meses do ano passado.

Entretanto, a perspectiva para 2020, é que a economia retome de maneira mais ágil. É esperado um crescimento do PIB de 2,3% neste ano. Um dos motivos para tal fato é um avanço com mais ímpeto de privatizações do governo. “Em infraestrutura, a entrada do setor privado depende do setor público. Quando o governo faz grandes obras ou contrata grandes obras, aí a iniciativa privada entra para fazer as coisas, mas precisa da articulação do governo”, diz Paulo Gala, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e economista da Fator Administração de Recursos (FAR).

Além disso, na pauta deste ano, ainda caminham as reformas administrativas e tributária, que impactam a economia. No cenário mundial, o grande assunto é o surto do coronavírus, que afeta o cenário mundial econômico, por causa da paralisação das atividades na China, principalmente no mês de fevereiro.

Por Guilherme Nicoletto Adami.

Fonte: DW

Em 2018, o turismo respondeu por 8,1% do Produto Interno Bruto nacional (cerca de US$ 152,5 milhões) e foi responsável por gerar 6,9 milhões de empregos (7,5% do total). Apresentando crescimento de 3,1% em relação ao ano anterior, o PIB turístico brasileiro foi um dos que mais cresceu na América Latina, impulsionando a economia nacional.

Sendo um dos principais setores econômicos do país, o número de turistas que visitam o Brasil, bem como os gastos provenientes destes, aumentam todos os anos. Em 2018 o número de turistas chegou a 6,62 milhões e os gastos passaram de US$ 5,92 bilhões. Analisando estes dados, não é de se espantar que o setor apresente um crescente no número de registros no Siscoserv nos últimos anos.

Os serviços de hospedagem, fornecimento de alimentação, refeições e bebidas individualmente ou para eventos, serviços de quarto, serviços de restaurante ou bares, self-service, serviços de táxi ou transporte de passageiros por qualquer modal, individual ou por fretamento são os mais comuns às empresas de turismo e que devem ser registrados no Siscoserv.

As listas públicas divulgadas pelo Ministério da Economia demonstram que em 2017 o valor dos registros nos capítulos 1.03 e 1.04, serviços de fornecimento de alimentação, bebidas e hospedagem e serviços de transporte de passageiros, respectivamente, somavam US$ 347.635.558,80. Em 2018 esse valor aumentou para US$ 447.267.628,00, fato que demonstra o aumento no número de empresas prestando informações à Receita Federal, mas também sinaliza o potencial exportador do Brasil no setor turístico, que representa cerca de 2,2% do total exportado.

Paulatinamente podemos observar os resultados do Plano Brasil Maior, que implementou o sistema informatizado de comércio de serviços em 2012. Como medida para acompanhamento, aprimoramento e criação de políticas públicas para fomentar a exportação de serviços, o afamado Siscoserv é um importante passo para transformarmos o turismo em um serviço a ser exportado, uma vez que serve como fonte de informação para a apuração do real impacto da atividade turística no Brasil.

À exceção das empresas tributadas pelo Simples Nacional, qualquer empresa com serviços relacionados ao turismo está obrigada a registrar no Siscoserv a prestação de serviços à estrangeiros. Se tratando de prestação de serviço à pessoa física, o registro dessas operações se diferencia dos demais e apresenta especificidades e obrigações próprias a serem atendidas. Para tais registros, garanta que a sua empresa está cumprindo com suas obrigações da maneira correta e dentro dos prazos. Contate-nos para saber mais sobre o Siscoserv e como podemos lhe auxiliar com nossos serviços.

Por Wlamir Henrique da Cruz Danieleski.

O Ministério da Economia divulgou em setembro as listas públicas de 2018, com informativos sobre o Siscoserv, empresas que realizam os lançamentos, os serviços mais vendidos e adquiridos pelo Brasil (tanto em número de operações como em valor) e nossos principais parceiros comercias.

O setor de serviços representa mais de 75% do PIB nacional e mais de 70% do emprego formal. Entretanto, quando falamos em âmbito internacional o setor representa menos de 20% do total exportado.

O SISCOSERV foi apontado como referência internacional pelas Nações Unidas durante a 5ª Reunião Multianual de Especialistas sobre Comércio, Serviços e Desenvolvimento, realizada em Genebra, na Suíça, em julho deste ano. Enfatizados pontos como o cruzamento e administração de dados, alguns países demonstraram interesse em estabelecer projetos de cooperação com o governo brasileiro. (Fonte ME).

Com a divulgação das listas públicas, podemos ter um panorama geral do comércio exterior de serviços do Brasil.

Os 5 principais serviços adquiridos em número de operações pelo Brasil em 2018:

NBS Serviço Valor US$ Número de Operações
1.0502.14.90 Serviços de transporte aquaviário de navegação de cabotagem e de longo curso de cargas em outros tipos de contêineres 1.652.300.821,00 18730
1.0503.90.00 Serviços de transporte aéreo de outros tipos de cargas 1.316.635.723,00 15507
1.1409.90.00 Outros serviços profissionais, técnicos e gerenciais não classificados nas subposições anteriores 1.474.766.840,00 6221
1.0601.10.00 Serviços de manuseio de contêineres 95.658.925,00 6078
1.1103.22.00 Licenciamento de direitos de uso de programas de computador 1.045.341.674,00 4560

Os 5 principais serviços vendidos em número de operações pelo Brasil em 2018:

NBS Serviço Valor US$ Número de Operações
1.1409.90.00 Outros serviços profissionais, técnicos e gerenciais não classificados nas subposições anteriores 985.932.945,00 1044
1.0303.90.00 Outros serviços de hospedagem para visitantes 32.230.207,00 414
1.0303.11.00 Serviços de quarto ou de unidades de hospedagem para visitantes 36.512.111,00 392
1.0201.00.00 Serviços de agentes de distribuição de mercadorias 133.185.472,00 301
1.1401.19.00 Outros serviços gerenciais e de consultoria gerencial 185.405.401,00 253

Os 5 principais serviços adquiridos em valor das operações pelo Brasil em 2018:

NBS Serviço Valor US$ Número de Operações
1.1101.15.00 Arrendamento mercantil operacional ou locação de navios e outras embarcações 6.735.992.635,00 40
1.1101.29.00 Arrendamento mercantil operacional ou locação de máquinas e equipamentos 6.384.047.879,00 141
1.1103.21.00 Licenciamento de direitos de produção 1.996.158.604,00 390
1.0900.00.00 Outros serviços do capítulo 1.09(Serviços financeiros e relacionados) protegidos por sigilo 1.667.288.834,00 1014
1.0502.14.90 Serviços de transporte aquaviário de navegação de cabotagem e de longo curso de cargas em outros tipos de contêineres 1.652.300.821,00 18730

Os 5 principais serviços vendidos em valor das operações pelo Brasil em 2018:

NBS Serviço Valor US$ Número de Operações
1.0900.00.00 Outros serviços do capítulo 1.09(Serviços financeiros e relacionados) protegidos por sigilo 4.636.172.128,00 26
1.1409.90.00 Outros serviços profissionais, técnicos e gerenciais não classificados nas subposições anteriores 985.932.945,00 1044
1.0502.14.90 Serviços de transporte aquaviário de navegação de cabotagem e de longo curso de cargas em outros tipos de contêineres 952.130.488,00 99
1.1502.90.00 Outros serviços de projeto e desenvolvimento de aplicativos 755.966.954,00 60
1.1509.00.00 Serviços auxiliares de processamento de dados 750.261.218,00 5

Os 5 principais parceiros comerciais do Brasil em número de operações em 2018:

País Valor Total Número de Operações
Estados Unidos $  21.223.086.213,00 17070
Países Baixos (Holanda) $  14.189.491.319,00 3881
Colômbia $    4.959.453.761,00 2655
Reino Unido $    3.762.234.469,00 6228
Suíça $    3.052.926.368,00 4582

Os 5 principais parceiros comerciais do Brasil em valor das operações em 2018:

País Valor Total Número de Operações
Estados Unidos $  21.223.086.213,00 17070
China $    1.241.016.102,00 9177
Alemanha $    2.977.082.464,00 8651
Reino Unido $    3.762.234.469,00 6228
Itália $    1.388.073.140,00 5735

Não se pode contestar a importância do Siscoserv, progressivamente o número de empresas em dia com esta obrigação vem aumentando.

O que temos de mais recente publicado pela Receita relativo ao Siscoserv é o lançamento das listas públicas de 2018, a Portaria ME nº 413 de 2019 que instituiu a criação de uma Comissão de Representantes da Receita Federal do Brasil e da SEPEC com o objetivo de propor e realizar alterações na NBS e uma alteração na descrição da multa para informações inexatas ou omitidas nos registros na Solução de Consulta DISIT/SRRF09 nº 9030, publicada em 26/07/2019.

Garanta que sua empresa está cumprindo todas as obrigações. Deixe a classificação dos serviços, o registro e os controles dos prazos com a Efficienza e tenha a garantia de que as multas não sejam uma surpresa no seu caminho.

Por Wlamir Henrique da Cruz Danieleski.