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Segundo informações do site da Agência Brasil, as exportações brasileiras deverão atingir US$ 237,334 bilhões no decorrer deste ano de 2021, com aumento de até 13,7% em relação aos US$ 208,791 bilhões que foram estimados para 2020. As importações poderão chegar a US$ 168,316 bilhões, com crescimento de 7,3% ante os US$ 156,916 bilhões de 2020. Estimado em US$ 69,018 bilhões, o superávit para 2021 mostrará evolução de 33% na comparação com os US$ 51,875 bilhões de 2020, o que poderá representar recorde histórico, caso as projeções se concretizem.

O maior superávit até agora registrado no país, foi US$ 67 bilhões, no ano de 2017.

O presidente executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, comenta que três fatores contribuem para essas projeções: o forte aumento do preço da soja, o forte aumento do preço do minério e a recuperação do preço do petróleo.

De acordo com a AEB, a soja, o petróleo e o minério responderão pelo recorde de 40,2% das exportações totais do país projetadas para 2021, mantendo-se como motor de sustentação das vendas do Brasil no exterior. Com isso, em 2021, pelo sétimo ano consecutivo, a soja continuará sendo o produto líder de exportação, com US$ 36,550 bilhões, conforme a aposta da AEB, como novo recorde. A China continua sendo o principal comprador da soja e do minério brasileiro. E o próprio presidente executivo, José Augusto de Castro, não acredita que as críticas do governo brasileiro à China possam afetar ou interferir nas relações comerciais entre os países.
Cabe citar ainda, que o Brasil continua fortemente dependente das exportações de commodities, com relação aos produtos manufaturados, de maior valor agregado, que veem sofrendo o forte impacto negativo da falta de competitividade decorrente do elevado custo Brasil.

Por Daniela Pedroso da Luz.