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Na manhã do dia 12 de abril de 2021 o porto de Rio Grande foi obrigado a suspender suas operações após o barco pesqueiro Vencedor III colidir contra o navio WL Kirillov, que estava indo em direção ao oceano. A colisão ocorreu próximo ao Terminal de Containers (Tecon), por volta das 10 horas da manhã, ocasionando o naufrágio do pesqueiro.

O canal ficou cerca de 28 horas obstruído, enquanto a Marinha inspecionava o barco afundado e realizava as vistorias em busca de possíveis vestígios da colisão. Identificou-se pedaços de rede que estavam presentes no barco pesqueiro e um pequeno vazamento de combustível. Por volta das 16 horas do dia 13/04, o tráfego no porto começou a ser parcialmente liberado, todavia continuaram com a varredura por todo o canal, na tentativa de garantir a retirada de todos os vestígios e evitar novos acidentes.

As autoridades estão em busca de informações sobre o ocorrido e possíveis motivos e culpados. Ainda não sabem o prejuízo total causado pelo acidente, mas estima-se a perca de milhares, visto que na hora do ocorrido haviam 8 navios esperando para adentrar no porto e 8 navios esperando para sair, além das embarcações que sofreram atrasos durante essas 28 horas em que o porto esteve inoperável.

Na quarta-feira (14), o barco pesqueiro ainda se encontrava parcialmente afundado, no entanto foi afastado até uma área onde não impossibilitaria o fluxo de entrada e saída dos navios do porto, até que as varreduras pelo canal fossem finalizadas e o barco devidamente retirado.

Fonte: https://g1.globo.com/

Autora: Milena Nunes Arendt

Na semana passada foi realizada a primeira operação no terminal logístico exclusivo de arroz, localizado junto ao Porto de Rio Grande no Estado do Rio Grande do Sul. Com destino à Costa Rica, o navio MV VOLA, com capacidade para 24 mil toneladas, atracou no cais público no dia 02 de abril e iniciou o carregamento da embarcação com o produto em casca no dia seguinte. A atividade se estendeu até nesta terça-feira, quando houve a partida do navio para o destino.

O terminal usa a antiga estrutura da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (CESA), onde já atuava na exportação do grão, mas esta é a primeira operação no Terminal Logístico do Arroz (TLA). Ele passou por reformas nos últimos cinco meses. Possuindo capacidade para armazenar 60 mil toneladas, desde março já está recebendo cargas destinadas às exportações.

Antes do TLA, o arroz disputava espaço nos armazéns do porto com outros grãos, como a soja, e acabava sendo exportado apenas na entressafra da oleaginosa, quando sobrava espaço de armazenagem. “Havia duas opções: ou não se exportava e o Brasil deixava de enviar o produto ou se armazenava nos terminais retro portuários, uma maneira cara e demorada”, disse Fernando Fuscaldo Júnior, um dos sócios do TLA.

Atualmente, apenas 10% do arroz produzido no país é exportado, mas é responsável por manter o preço do mercado. Somente o estado gaúcho, maior produtor do grão, deve colher cerca de 7,6 milhões de toneladas e exportar cerca de 1 milhão neste ano. “A estimativa é de que o estado, que é responsável por 70% da produção nacional, colha entre 8 e 9 milhões de toneladas e exporte pelo menos 1 milhão de toneladas”, disse a superintendência. A projeção de colheita é mais otimista que a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o Estado, que indica 7,63 milhões de toneladas na safra 2020/21, queda de 3% ante o ciclo anterior.

O arroz brasileiro segue para destinos como Venezuela, Cuba, Nicarágua e a já citada Costa Rica, além de países africanos. O órgão ainda lembrou que, no ano passado, pela primeira vez um carregamento brasileiro foi encaminhado para o México, país que estava habituado com a importação de arroz produzido nos Estados Unidos.

Por: Weleken Jadischke Cottica

Em cerimônia com a presença do governador Eduardo Leite, Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura, e outras autoridades em Porto Alegre, foi homologado o novo calado do porto de Rio Grande.

O calado operacional do chamado canal interno de Rio Grande, foi ampliado de 12,8 para 15 metros. Desta forma a profundidade, que era de 14,2, agora é de 16,5 metros.

Esta obra de drenagem foi iniciada em 2018 e deste então foram removidas cerca de 16 milhões de metros cúbicos de sedimentos do fundo do rio.

Tarcísio de Freitas afirmou: “Ressalto aqui, a parceria que houve entre o Governo Federal e o governo estadual para que isso se tornasse possível”, disse o ministro. “Com essa homologação, ele se incorpora à rota das grandes viagens, se solidifica como um grande ponto de parada, um ponto importante”, completou.

Com a drenagem deste calado o principal porto gaúcho será capaz de receber embarcações de até 366 metros de comprimento. Além de permitir o recebimento dos navios de maior porte e com maior capacidade, esta modificação oferece fretes mais baratos e seguros.

Por Joana Deangelis.

Referências:

Portosrs
GOV

Os tipos de matrizes de transportes que um país dispõe estão intimamente ligadas às condições deste perante o comércio mundial. A escolha por um modal, ou conjunto de modais, mais caro pode significar um acréscimo importante no valor do produto exportado, diminuindo a competitividade de determinada mercadoria frente ao comércio internacional.

No Brasil, temos uma matriz um tanto quanto equivocada de transportes, onde nossas ferrovias foram mal construídas, mal administradas e abandonadas. Nos anos 50 tiveram seu auge, mas devido a diversos fatores inclusive políticos não foram mantidos os investimentos necessários e este modal acabou no esquecimento.

O transporte rodoviário por sua vez ganhou espaço e é o modal mais utilizado nas exportações brasileiras, no inicio era uma alternativa mais barata e rápida, porém com a deterioração da malha rodoviária do Brasil atualmente não tem sido um dos transportes mais baratos, os custos deste transporte são caros (combustível, pedágios, seguro) e com a situação das estradas também não se pode considerar mais uma alternativa tão rápida assim. Porém como nosso número de exportação para nossos países vizinhos é significativo continua sendo o mais utilizado.

O modal aéreo apesar de apresentar uma série de vantagens, como rapidez e pouca limitação por barreiras físicas, quando pensado para movimentação de cargas, ainda é demasiadamente caro. As exceções são produtos de alto valor agregado, como eletrônicos, que são capazes de serem competitivos ainda com o encarecimento gerado pelo frete.

Mas temos uma grata noticia no que diz respeito ao transporte marítimo, no primeiro semestre de 2017 a ANTAQ (Agencia Nacional de Transportes Aquaviarios) apontou um crescimento de 4,7% na movimentação de cargas no setor portuário nacional, com 517 milhões de toneladas.

O super Porto de Santos obteve destaque na movimentação de granel sólido e de containers, foram 19,5 milhões de toneladas de containers movimentadas no primeiro semestre do ano, segundo Alex Oliva presidente da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) passaram pelo porto de Santos 92,2 bilhões de dólares, representando 28,6% da balança comercial brasileira.

Outros números apresentados pela ANTAQ foram referentes ao Porto de Rio Grande, que movimentou 12,9 milhões de toneladas no primeiro semestre, um aumento de 5,6%. O Tecon Rio Grande bateu recorde histórico de produtividade em operação portuária. No dia 25 de julho, foram realizados 140 movimentos por hora. Esta marca também foi alcançada devido a aquisição de novos guindastes e tecnologia, um investimento de R$ 146 milhões. Com isso o Tecon Rio Grande se consolida como um dos melhores terminais de contêineres em oferta de equipamentos do país, capaz de atende os maiores navios que escalam os portos brasileiros.

A movimentação portuária no Brasil vem crescendo a passos largos, colaborando com nosso Comércio Exterior, e com o crescimento dos negócios, das empresas e do Brasil.

Conte conosco para auxiliarmos sua empresa neste mercado promissor do Comércio Internacional.

Por Francieli Bruschi Pontalti.