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Tenho uma empresa importadora e o dólar está alto, e agora? O que faço?

Como temos presenciado, é normal que a taxa de câmbio varie bastante, e normalmente, ela fica mais alta do que esperamos. Essas mudanças trazem à tona algumas dúvidas e receios que temos em relação a investimentos e compras de outros países.

Nesse período de oscilações, devemos prestar muita atenção e realizar uma análise dos produtos que pretendemos adquirir.

A principal pergunta que devemos fazer é:

O seu produto possui alta ou baixa margem de lucro? Possui produção nacional com uma qualidade equivalente?

Se a resposta for que possui margem baixa, mas tem um bom substituto nacional, a resposta é não, não é lucrativo importar com o dólar alto, pois você importará com lucratividade baixa e irá pagar mais caro devido à alta do dólar, sendo que existe um produto equivalente no mercado interno.

Agora, se a resposta for que possui margem baixa, mas não possui substituto nacional, tratando-se de um produto que ninguém importa e consequentemente faltará no mercado, vale a pena, pois você irá se diferenciar frente a concorrência. E também, para cobrir o valor do dólar alto, já que você é o único fornecedor do produto, é válido aumentar o valor na hora da venda.

Por último, se possuir margem alta, gerando bastante lucratividade para seu negócio, é preciso continuar importando, pois devido ao fato de ter uma alta lucratividade, ele irá suprir o valor do dólar gasto.

Concluindo, você deve determinar se vale a pena importar ou não, analisando o produto juntamente com a margem que ele oferece a você!

Existem muitos exemplos de empresas ou empreendedores que ainda conseguem manter a alta do negócio mesmo importando com o dólar alto, basta tomar a decisão correta.

E aí? Vai importar? A Efficienza possui uma equipe altamente capacitada para lhe auxiliar em todas as questões que precisar. Entre em contato conosco!

Por Júlia Franzoi Toigo.

A discussão sobre a variação das moedas estrangeiras é muito vívida no Brasil em época de eleições, mas porque esse cenário se desenvolve de quatro em quatro anos e porque agora é diferente?

Agentes do mercado econômico estudam o processo eleitoral e as pesquisas pois a probabilidade de determinados candidatos vencerem as eleições afeta os interesses do mercado. As propostas de cada candidato, atendendo ou não o que o mercado considera positivo. É comum observar que os candidatos muitas vezes mudam ou adaptam suas propostas durante a campanha, com a visão de subida e descida do dólar e a reação da moeda com as pesquisas.

Esse processo já virou comum no Brasil, a instabilidade do dólar em anos eleitorais não é nova no país. Isso acontece geralmente quando a eleição está indefinida ou quando existe a possibilidade de um candidato com planos econômicos “irresponsáveis” vencer. Esse mercado representa apenas uma parte das eleições e o que elas representam. O dólar é uma espécie de termômetro de riscos de quem vende ou compra moeda estrangeira.

Porém nessas eleições a queda pode ser mantida. De acordo com Nathan Blanche, em 2018 com as expectativas mais otimistas do mercado, e a reforma na previdência e a eleição de um governo que defende a privatização das empresas esse cenário é visto de forma diferente, pois atraindo mais investidores o dólar poderá se manter mais baixo.

Por João Vitor Cechinato.