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Na quarta-feira do dia 23/11, ocorreu o Seminário de Negócios Internacionais na CIC, Câmara de Indústria Comércio e Serviços de Caxias do Sul, com o patrocínio da Efficienza. O evento abordou as oportunidades de negócios com o continente africano.
Nesse evento, empresas e entidades expuseram suas experiências nesse mercado, bem como as possibilidades e mecanismos de entrada, o que ressalta que o continente já há muito é conhecido como um potencial consumidor por diversos países no mundo.
Com a diminuição da dependência de exportações apenas de recursos naturais, como petróleo e outros minérios, o continente africano apresenta notável crescimento, aliado à queda da inflação e a aglomeração da população nos grandes centros urbanos, tornando o cenário muito atrativo tanto para investimento como impulsionando a atividade económica.
Mesmo com todas as perspectivas de crescimento, muitos riscos ainda existem em relação aos diversos países dentro do continente, problemas como falta de infraestrutura, insegurança no processo logístico, corrupção e áreas em conflito. Parte daí a necessidade de ter uma assessoria com expertise nesse mercado, para aliar segurança e confiabilidade em sua negociação.
Segundo o MDIC, nos anos de 2014 e 2015, o continente foi responsável por apenas 4,3% das exportações brasileiras. Esse número é pouco expressivo, pois diversos outros países já estão focados nesse mercado em potencial, como China e Índia. O seminário mostrou que há grandes chances de negócios com esse continente e o intuito é que as empresas busquem novos mercados, trazendo resultados positivos para a economia.
Portanto, o atual cenário direciona o foco das empresas para mercados onde a economia está em ascensão e as oportunidades mostram-se favoráveis.

A Efficienza  atua no acompanhamento da negociação, na parte logística e no desembaraço aduaneiro das cargas, desde o transporte interno até a entrega da mercadoria no local de destino.

Por Fabiano de Carvalho.

A sua empresa exporta para o continente africano? Se ainda não, saiba que este é um mercado com grande potencial, e pouco explorado pelas empresas brasileiras.

Uma das regiões que merece atenção é o extremo sul do continente, onde localizam-se os países que integram a SACU – União Aduaneira da África Austral: África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia e Suazilândia, um mercado estimado de 65 milhões de consumidores. O comércio bilateral com os países da África Austral sempre foi superavitário para o Brasil. Em 2015, as exportações para esses países africanos totalizaram US$ 1,36 bilhão, com saldo comercial positivo para o Brasil de cerca de US$ 720 milhões.

Vislumbrando estimular as exportações para o continente, fortalecer as relações existentes e promover o incremento do intercâmbio comercial, o Mercosul mantém desde abril o Acordo de Comércio Preferencial entre o MERCOSUL e a União Aduaneira da África Austral (SACU), que prevê a concessão mútua de preferências tarifárias. Entre os setores produtivos do Mercosul que se beneficiarão das preferências comerciais no âmbito do Acordo encontram-se: químico, têxtil, siderúrgico, plástico, automotivo, eletroeletrônico, bens de capital, produtos agrícolas entre outros.

Este acordo é de extrema importância para a política econômica brasileira, pois torna o produto brasileiro mais competitivo em relação a outros países, estabelece a expansão do comércio com o aumento de demanda de importação e exportação entre os mercados e melhora a visibilidade do Brasil como um país presente e ativo no comércio internacional.

Para simplificar, como de fato a minha empresa pode se beneficiar com este acordo?

Quando assinado o acordo, cada parte envolvida – Mercosul e SACU – disponibilizou uma lista de produtos que seriam beneficiados com margens de preferência (redução na alíquota de imposto de importação) de 10%, 25%, 50% ou 100%. A lista de oferta do MERCOSUL conta com 1.076 códigos, enquanto que a oferta dos países da SACU com 1.026 códigos.

Então, se a empresa brasileira exportadora estiver comercializando um produto com algum dos países integrantes do SACU, a NCM – NALADI estiver na lista de produtos beneficiados, e cumprir com todas as exigências para emissão do Certificado de Origem, o importador usufruirá do benefício de redução ou isenção do imposto de importação no país de destino, o que representa uma vantagem com relação a países que não possuem acordo com o bloco, pois o produto chegará ao cliente final por um valor mais competitivo, pois a carga tributária que irá incidir será reduzida ou zero.

Se sua empresa exporta, ou pretende exportar para a região da África Austral, e você tem dúvidas se o seu produto pode ser beneficiário do acordo, entre em contato com a Efficienza, que lhe daremos todo o suporte e informações necessárias.

Por Débora Camillo.