No período de 03 a 06 de outubro de 2017 ocorrerá em Caxias do Sul a 26ª edição da Mercopar, novamente nos pavilhões do Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva, onde estarão reunidas grandes empresas que apresentarão as principais novidades em diversos setores da indústria.

Os lançamentos em equipamentos e serviços acontecem especialmente nos setores metalmecânico, eletroeletrônico, automação industrial, movimentação e armazenagem de materiais, serviços, borracha, plásticos, energia e meio ambiente, transformando a feira no principal palco da subcontratação e inovação industrial da América Latina.

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, onde todas as oportunidades devem ser aproveitadas ao máximo, a Mercopar ocupa posição de destaque entre as alternativas para fomentar os negócios nos diversos segmentos, nos ultimos anos foram mais de 400 expositores e cerca de 25 mil pessoas passaram pela feira, sendo assim uma oportunidade ímpar de troca de informações e de conhecimento, seja através de palestras e oficinas, além das próprias novidades apresentadas pelos expositores.

Por Maicon Nicail Dall’Agnol Boeira.

O governo federal está realizando, desde o dia 21/09/2017, com prazo de 30 dias, a consulta pública sobre o Novo Processo de Importação, no âmbito do Portal Único de Comércio Exterior. Caso seja aprovada, esta reformulação poderá beneficiar mais de 40 mil importadores brasileiros.

A proposta, desenvolvida em parceria com o setor privado, tem como objetivo estabelecer procedimentos que darão maior eficiência e celeridade ao processo de importação, além de viabilizarem um controle mais eficaz e efetivo das operações de importação.

Entre as novidades apresentadas por este projeto estão a criação da Declaração Única de Importação (Duimp), que irá substituir a DI (Declaração de Importação) e também a DSI (Declaração Simplificada de Importação). Outra novidade, é que a Duimp poderá ser registrada antes mesmo da chegada da carga ao país.

Para que sejam evitadas inconsistências nas declarações, a Duimp será integrada com outros sistemas públicos, administrados pelo Governo Federal e também estará preparada para integração com sistemas privados.

Em suma, algumas das principais vantagens deste novo módulo, caso seja aprovado, são:

• Centralização num único local da solicitação e obtenção de licença de importação, sem a necessidade de o operador acessar outros sistemas ou preencher formulários em papel
• Redução de tempo e burocracia nas importações com anuência
• Diminuição do tempo de permanência das mercadorias em Zona Primária, com a consequente redução de custos das importações;
• Harmonização de procedimentos adotados pelos diversos órgãos da Administração Pública responsáveis pelo controle das importações.

Fonte: https://www.fazenda.gov.br/noticias/2017/setembro/governo-lanca-consulta-ao-setor-privado-sobre-novo-processo-de-importacao

Por Victória Pasquali.

O Comunicado 16/17 emitido pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Foz do Iguaçu/PR, aponta alto índice de erros no preenchimento da Nota Fiscal de exportação no que se refere às unidades de comercialização e tributação, após a divulgação da Nota Técnica 2016/001 Versão 1.30 que altera algumas NCM’s. Isso vem ocorrendo, porque os exportadores estão confundindo a unidade comercializada com unidade tributável, também chamada de estatística, informando apenas a tributável no momento da emissão das Notas Fiscais que instruem o despacho de exportação.

Sendo assim, a empresa exportadora deverá preencher em campos separados a ‘Unidade de Comercialização’ da Nota Fiscal baseado na sua negociação e, além disso, informar a Unidade Tributável, no campo ‘uTRIB’, de acordo com a prevista para cada NCM, e a Quantidade Tributável, no campo ‘qTRIB’, baseada na Unidade Tributável informada. Para empresas que utilizam sistemas/programas próprios para emissão da nota fiscal, devem atualizar as informações do software para contemplar as duas informações.

Como exemplo: o exportador que pretende exportar 20 unidades de panelas deverá informar na nota fiscal:
1) Unidade comercializada: 20 unidades; e
2) Unidade tributável: (a unidade prevista para a NCM 76151000 é “KG”) quantos quilos representam as 20 unidades, isso em outro campo. Note-se que o exportador informará, também, a quantidade de QUILOS que as 20 unidades representam. A exemplo da informação que era feita nos registros de exportação.

Com a DU-E, Declaração Única de Exportação, em vigor, a Nota Fiscal substitui o Registro de Exportação, desta forma, a Nota Fiscal que não incluir as duas medidas, não estará apta para instruir a DU-E, inviabilizando a exportação, além de estar sujeita a aplicação da multa de 1% sobre o valor da transação que não estiver correta.

Por Daniela Pelizzoni Dias.

Brasil e Argentina estão trabalhando juntos para reduzir as barreiras ao comércio bilateral, ampliar investimentos e facilitar o comércio. Representantes dos dois países se reuniram na última sexta-feira (15) para o Conselho Empresarial Brasil-Argentina (Cembrar), criado há um ano pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) em parceria com a União Industrial Argentina (UIA).

Conforme os representantes brasileiros presentes, o Cembrar significa o compromisso, de ambos os lados, de trabalhar em busca do aprofundamento dos laços econômicos e comerciais entre os países, por meio da construção de uma agenda conjunta de temas prioritários nas áreas de comércio, investimento e inovação, voltados à melhoria do ambiente de negócios. Neste ano, o comércio brasileiro com os argentinos se reaqueceu, com aumento de 30% das exportações nacionais. As exportações da Argentina para o Brasil cresceram 7%, taxa duas vezes maior do que o crescimento de suas vendas para restante do mundo.

O ministro de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) do Brasil, Marcos Pereira, ressaltou que, nos últimos 16 meses, os avanços foram maiores do que nas duas últimas décadas. “A convivência entre os dois governos tem sido pela abertura, desenvolvimento e crescimento como não víamos há muitos anos. Nós estamos empenhados para continuar avançando nesta agenda.

Queremos uma relação ampla e consistente com o tamanho dos nossos países”, afirmou Pereira.

No início do ano, durante a presidência Argentina no Mercosul, o bloco assinou o acordo de cooperação e facilitação de investimentos (ACFI), com o objetivo de ampliar o fluxo de capitais e reduzir riscos para investidores. Agora, durante a presidência brasileira – que se encerra em janeiro de 2018 -, os países estão empenhados em fechar o acordo de compras governamentais. Somadas, as compras de governos de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai chegam a cerca de US$ 250 bilhões.

Além disso, de acordo com a secretaria de Comércio Exterior do Brasil também houve avanços relevantes na agenda comercial brasileira. O Brasil conseguiu abrir o mercado de cítricos e o de componentes elétricos de baixa tensão, que estavam praticamente fechados na Argentina. Nota-se ainda que a inclusão do Certificado de Origem Digital no comércio bilateral reduziu em 30% o custo das emissões dos certificados de origem e viu o tempo de emissão cair de um dia para 30 minutos.

Desse modo, com as políticas de incentivo, abrem-se os caminhos para ambos lados, sendo a hora de investir e tirar proveito da parceria entre os dois países.

Por Alice Michelon da Rosa.

Desde maio deste ano fala-se sobre o COD – Certificado de Origem Digital, que está facilitando a emissão dos certificados utilizados para garantir a origem dos produtos e as preferências tarifárias que eles promovem nas importações e exportações.

Atualmente o Brasil só pode emitir e receber os certificados digitais da Argentina, no ACE 18 e ACE 14.

Embora ainda se encontre resistência entre os importadores e exportadores para este novo tipo de emissão do certificado de origem, temos que ter ciência que a cada dia mais teremos que nos adaptar a esta nova realidade de emissão de documentos no meio digital, pois é um compromisso que o Brasil e outros países integrantes da Aladi tem com a OMC para facilitar e desburocratizar o comércio exterior.

No próximo mês, outubro, iniciarão os testes com os certificados emitidos para o Uruguai, ACE 18 e ACE 02 e para o Chile, ACE 35. O COD para esses dois países será testado durante 3 meses, após isso terá sua implantação definitiva.

O período de teste disponibilizará o certificado de origem na forma digital (COD) e física, como é feito desde sempre. As empresas que querem participar dos testes devem verificar com o órgão de classe responsável pela emissão dos mesmos, para fazerem parte desta nova forma de emissão.

A Efficienza está apta para lhe auxiliar na emissão dos certificados de origem tanto digital como físico.

Por Morgana Scopel.

A Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (SCS/MDIC), disponibilizou às empresas uma cartilha para ensinar empresas brasileiras a exportar serviços.

A cartilha se faz importante uma vez que o setor de Comércio de Serviços representou 73,3% do Produto Interno Bruto do Brasil no ano de 2016. Entretanto, apesar da imensa movimentação de capital com serviços, o Brasil se encontra apenas na 32ª posição entre os países exportadores de serviços.

Para orientar as empresas que desejam atuar com suas marcas fora do Brasil, a cartilha orienta os interessados a seguir alguns passos como:

  • Estudo de Mercado:
  • Descobrir as principais características do público-alvo do negócio
  • Desenvolver estratégias para atender à demanda identificada.

Tais passos ainda podem auxiliar o interessado a diminuir os custos com insumos necessários à prestação do serviço, identificando parceiros, fornecedores e agregar mão de obra qualificada. É importante destacar que a exportação dos serviços não deve ser vista apenas como alternativa em momentos que o mercado doméstico não estiver muito bem, é importante que a estratégia esteja bem definida para que o fluxo de exportações não oscile e mantenha a empresa com parâmetros altos de competitividade e representatividade de mercado.

No guia disponibilizado os interessados podem responder um questionário com oito perguntas para avaliar a aptidão a exportar, através do Siscoserv o possível exportador pode fazer um levantamento dos mercados e serviços que estão abertos à exportação.

Não se esqueça de fazer os registros no Siscoserv, contate-nos através do e-mail siscoserv@efficienza.uni5.net que podemos lhe auxiliar.

As feiras e as rodadas de negócios internacionais são uma ótima maneira de abrir mercado no exterior. Em compromisso com o crescimento das exportações brasileiras, a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), em parceria com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), assistiu empresas brasileiras na Pet Fair Asia, evento que ocorreu de 24 a 27 de agosto de 2017, em Xangai. Os produtos do setor Pet englobam alimentos e ingredientes, medicamentos, produtos para higiene e limpeza e assessórios para animais de estimação.

Ao todo, cinco companhias efetuaram 269 contratos com empresários de países como China, Irã, Japão, Coreia do Sul, Índia, Irã, Malásia, Tailândia e Singapura. Entre os destaques da participação citados pelos expositores nacionais participantes foi citada a alta procura pelos produtos brasileiros, competitivos e com alta qualidade para entrar no mercado asiático.

Ações como essa são fundamentais para o desenvolvimento de qualquer setor no mercado exterior. No caso específico da Pet Fair Asia, estimam-se resultados positivos ao longo dos próximos 12 meses, que podem chegar à US$ 3,3 milhões em exportações.

Independentemente do seu ramo de atuação, a Efficienza está pronta para prestar suporte em todas as etapas dos processos de importação e exportação. Conte conosco!

Por Maurício Perini.

O envolvimento britânico na economia brasileira desempenhou um papel importante no seu desenvolvimento, deixando sua marca no país, construindo ferrovias, no século XIX, que ainda serpenteiam através da paisagem em torno de Rio e São Paulo.

Certamente, desejamos que as empresas britânicas se inspiram em seus antepassados vitorianos e se tornem parceiros em grandes projetos voltados para modernizar nossa infraestrutura. Afinal o Brasil é considerada a oitava maior economia do mundo, e uma porta de entrada para o bloco de comércio sul-americano do Mercosul.

Cinco anos atrás, quando Brexit não era mais que um brilho nos olhos de certos políticos, o então secretário estrangeiro William Hague declarou durante uma visita ao Rio que os dias do “retiro” britânico da América Latina acabaram e enfatizou o ” compatibilidade econômica “com o Brasil em particular.

O potencial dinamismo da relação comercial entre o Reino Unido e o Brasil é bastante óbvio. O comércio bilateral total entre os dois países expandiu-se a uma taxa notável na primeira década deste século, mais do que dobrando entre 2005 e 2011. As exportações britânicas para o Brasil aumentaram 150 por cento durante esse curto período. Desde então, houve uma ligeira queda de impulso, mas algumas exportações britânicas para o Brasil continuaram a aumentar, em especial os produtos medicinais e farmacêuticos.

Por outro lado, um excelente exemplo do recente investimento britânico no Brasil é a fábrica de £ 240 milhões inaugurada no ano passado pela Jaguar Land Rover perto do Rio, a primeira instalação automotiva do Reino Unido na América Latina.

Um fator útil, como enfatizado pelo Departamento de Comércio Internacional do Reino Unido, tem sido a semelhança entre a exploração no mar do Norte e os campos “pré-sal” do Brasil. Há, de acordo com o departamento de comércio britânico, cerca de 200 fornecedores britânicos de equipamentos e serviços atualmente envolvidos nos setores brasileiro de petróleo e gás e marítimo.

Além disso, em termos de volume, o mercado brasileiro é o oitavo maior do mundo para as exportações de whisky escocês, sendo que mais de 40 milhões de garrafas entraram no país em 2016.

Enquanto isso, o Brasil está exportando ouro, soja, carne bovina e aves para o Reino Unido. O número de consumidores britânicos de vinhos brasileiros duplicou em 2016, tornando a Grã-Bretanha o terceiro maior mercado de exportação de nossas vinícolas.

As condições estão prontas para que o empreendedorismo britânico e brasileiro prospere.