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Na década de 70 a China estava posicionada razoavelmente nos rankings do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT na sigla em inglês), representando na época 5% do fluxo comercial dos Estados Unidos. 40 anos depois a China aumentou suas atividades comerciais totalizando US$ 3,66 trilhões, passando assim a superar os Estados Unidos, até então o grande líder do comércio internacional.

Com base nestes dados é possível notar que nos últimos anos, a China fortaleceu sua liderança, aumentando sua atuação de forma expressiva no Comércio Exterior em consequência realizando cada vez mais negócios internacionais entre diversos países, principalmente os Estados Unidos.

Em comparação a dados comerciais da Organização Mundial do Comércio (OMC) entre Estados Unidos e China no ano de 2019 os Estados Unidos, exportou um total de US$ 1,646 trilhão (8,7% das exportações mundiais) e importou do exterior produtos no
Total de US$ 2,568 trilhões (13,4% das importações mundiais), fluxo que consequente acarretou uma insuficiência econômica de US$ 922 bilhões.

Por sua vez a China exportou ao equivalente de US$ 2,499 trilhões (correspondentes a 13,2% das exportações mundiais) e importou US$ 2,077 trilhões (correspondente a uma fatia de 10,8% de todo o comércio mundial), totalizando uma corrente de comércio no total de US$ 4,76 trilhões. Através destes dados, é possível identificar que a balança comercial chinesa registrou um superávit de US$ 472 bilhões.

Também podemos analisar a superação em números da China, ao comparar com os dados de outros países que compõem a lista dos países que mais importam e exportam, divulgada pela OMC conforme abaixo:

Alemanha: exportações de US$ 1,489 trilhão e importações de US$ 1,234 trilhão;

Japão: exportações: US$ 706 bilhões e importações 728 bilhões

Países Baixos: exportações: US$ 709 bilhões e importações US$ 636 bilhões

França: exportações US$ 570 bilhões e importações US$ 651 bilhões

Reino Unido: exportações US$ 469 bilhões e importações US$692 bilhões

Hong Kong: exportações: US$ 535 bilhões e importações US$ 578 bilhões

Coreia do Sul: exportações: US$ 542 bilhões e importações US$ 503 bilhões

Itália: exportações US$ 533 bilhões e importações US$ 474 bilhões.

Referência: Comexdobrasil

Por Natália Feijó Dorneles.

Andando contra a correnteza do comércio mundial, onde em 2018 foi um ano em que se quebrou o protecionismo se sobressaiu sobre acordos multilaterais por conta de uma briga acirrada entre Estados Unidos e China, o Brasil obteve resultados que não eram vistos em anos no âmbito do comércio internacional.

Nas exportações em 2018, o Brasil chegou no patamar de US$ 230 bilhões (Exame 2018) onde US$ 101,69 bilhões (Comex do Brasil) rementem só do agronegócio. E quando se tratando de importações, os valores chegam a cifra de US$ 230 bilhões, somente no ano de 2018 (Exame 2018)

Os números mostram que a política adotada ainda em 2016, tendem a tomar um rumo mais aberto ao mundo, ao invés de apenas privilegiar alguns países, tratando-se de acordos, em geral

Segundo a Organização Mundial de Comércio (OMC), em 2018, o Brasil foi o país que mais adotou medidas para facilitar o comércio internacional. Dentre essas medidas se destaca o Portal Único do Comércio Exterior, que tem como objetivo diminuir os prazos das exportações e importações em cerca de 40%, a partir da coordenação entre todos os órgãos de governo anuentes, sendo que este ainda está em fase de testes para a importação, mas que para a exportação está em pleno funcionamento.

Ainda segundo a OMC, estas medidas que o governo brasileiro tem tomado, juntamente com o Acordo de Facilitação do Comércio (TFA, na sigla em inglês), tem um potencial de diminuir os custos relacionados ao comércio exterior entre 12,2% e 13,9%, melhorando, e muito, a competitividade que o Brasil tem no mercado internacional

Além disso, o Brasil conseguiu avançar em negociações com países estratégicos como Canadá, Coreia do Sul e Singapura, e também com blocos econômicos mais sólidos como a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) e a Aliança do Pacífico.

Atualmente o comércio exterior representa 25% do PIB brasileiro, e continuando neste caminho, as chances de aumentar ainda mais esse percentual é grande. Tem ainda mais chance com a política do atual governo tendo área de comércio exterior no centro da política econômica (Exame 2018)

Por Matheus Toscan.

https://exame.abril.com.br/blog/gabriel-petrus/o-brasil-teve-um-ano-glorioso-no-comercio-internacional/
https://www.comexdobrasil.com/exportacoes-do-agronegocio-batem-recorde-historico-e-ultrapassam-a-cifra-de-us-100-bilhoes/