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Com o fim do Carnaval, o Brasil retorna ao ritmo normal de suas atividades econômicas, marcando o início efetivo do calendário econômico de 2025. Tradicionalmente, o período pós-Carnaval é visto como o verdadeiro ponto de partida para empresas, investidores e gestores públicos definirem suas estratégias para o ano.

Nos primeiros dias após o feriado, o mercado financeiro apresentou certa volatilidade, reflexo de um cenário global ainda instável e de expectativas domésticas em torno da condução da política monetária pelo Banco Central. A taxa básica de juros (Selic), atualmente em patamar de 10,5% ao ano, continua no centro das discussões. Especialistas avaliam que o espaço para novos cortes nos juros pode ser limitado, diante de sinais de resistência da inflação.

Inflação e Consumo
Um dos principais pontos de atenção para o mercado é o comportamento dos preços no primeiro trimestre. Dados preliminares indicam uma leve aceleração da inflação em fevereiro, puxada principalmente por alimentos e serviços, segmentos impactados pelas festas e pelo aumento da demanda sazonal. A retomada do consumo após o Carnaval será um termômetro importante para medir a confiança do consumidor e o fôlego da atividade econômica.

Mercado de Trabalho e Investimentos
Outro fator relevante é a geração de empregos. Com o encerramento das contratações temporárias de verão, o mercado de trabalho tende a passar por um ajuste natural. Por outro lado, setores como turismo, comércio eletrônico e serviços digitais seguem otimistas, apostando na recuperação da renda e no avanço das tecnologias para impulsionar negócios.

Olhar Global e Incertezas
No cenário internacional, tensões geopolíticas e o comportamento da economia americana adicionam camadas extras de incerteza. O Federal Reserve (Banco Central dos EUA) ainda não sinalizou uma trajetória clara para os juros, o que pode impactar o fluxo de capital para economias emergentes como o Brasil.

Expectativas para o Ano
Apesar dos desafios, analistas mantêm uma projeção de crescimento moderado para o PIB brasileiro em 2025, na faixa de 1,8% a 2,2%. Reformas estruturais, incentivos ao investimento produtivo e estabilidade política serão determinantes para consolidar esse crescimento.

Na visão de nossa empresa, o período pós-Carnaval é estratégico para revisar planos, ajustar orçamentos e reforçar a atenção às tendências do mercado. Seguimos acompanhando de perto esses movimentos para oferecer soluções que ajudem nossos clientes a prosperar em um ambiente desafiador, mas repleto de oportunidades.

Autora: Tatiane Delazzeri

O governo federal, entregou ao Congresso Nacional no mês de julho através do ministro Paulo Guedes, a proposta de unificação de dois impostos federais, o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição sobre o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Os dois tributos serão extintos para dar lugar à Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), com alíquota única de 12%.

De acordo com a Receita Federal, o secretário José Barroso Tostes Neto, informa que tal proposta elimina cinco tributos distintos: PIS/Pasep sobre a folha de pagamentos, sobre a importação, sobre a receita e a Cofins sobre a importação e sobre a receita. Além disso, mais de uma centena de regimes tributários para diferentes setores da economia serão extintos.

Tostes informa: “Quero destacar a enorme simplificação decorrente destas substituições de cinco contribuições por uma só. Isso aí vai trazer ganhos enormes de facilidade, no preenchimento das declarações, das informações, na apuração do tributo e no pagamento”, acrescentou.

Segundo o governo, a CBS permitirá reduzir o número de campos na nota fiscal de 52 para 9 e eliminar 70% das obrigações acessórias.

Por Diego Bertuol.

Referência: Governo Federal.