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A cidade de Wuhan, na China ficou conhecida por ter dado início a epidemia do novo Coronavírus. Sendo a sétima maior cidade do país, onde se concentram diversas empresas dos setores de logística, automotiva e aço, Wuhan tem uma economia de US$ 214 bi de dólares, o que representa 1,6% do PIB da China, ou seja, uma grande fatia da economia do país depende da movimentação desta cidade. Porém, com a propagação do coronavírus, a Bolsa de Valores de Xangai, reabriu no dia 03 de fevereiro com queda de 7% e desta forma, este impacto afetara também o Brasil, pois a China é o seu principal parceiro em importações e exportações. Em 2019 a China ficou em 1º Lugar no Ranking das Exportações Brasileiras e também ocupou a 1ª Colocação no Ranking das Importações Brasileiras.

A bolsa de valores Brasileira já apresentou queda na última semana de janeiro, sendo a maior dos últimos meses. As empresas de petróleo e mineração, como a Petrobras e a Vale, tiveram perdas de mais de 5% em janeiro. Mas, José Securato Júnior, sócio da Saint Paul Advisors, imagina que o nervosismo será temporário. “Se for curto e o problema for superado razoavelmente rápido, como em três meses, não impacta tanto as balanças comerciais e ganhamos um tempo para nos reestruturar e aproveitar melhor a oportunidade que nos foi dada. Por enquanto, as variações são normais”, afirma José. “Certamente, as oportunidades vão se apresentar para aqueles que tiverem mais apetite ao risco”.

Na China, o impacto do consumo foi imediato, a população prefere não sair de suas casas e desta forma não gira dinheiro no país, o que preocupa especialistas, pois nos últimos anos, a demanda interna é quem tem sustentado o crescimento chinês.

Uma das formas para Pequim retomar a confiança de investidores devido ao surto do Coronavírus é a redução das tarifas de importação de cerca de 1717 produtos provenientes dos Estados Unidos. A partir do dia 14 de fevereiro, tarifas adicionais aplicadas sobre alguns produtos serão reduzidas de 10% para 5% e outras de 5% para 2,5%.

Os valores dos produtos afetados por esta decisão ainda não foram informados pelo Ministério Chinês, mas pode-se adiantar que os produtos que se beneficiam da nova regra fazem parte dos US$ 75 bilhões em produtos anunciados pela China em 2019 que receberiam tarifas de 5% a 10%, medida esta, que entrou em vigor em 1 de setembro do ano passado.

Após a decisão, os índices acionários da China subiram pela terceira sessão seguida nesta quinta-feira. De acordo com o G1, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou em cerca de 1,86%. Este índice atingiu o nível mais alto desde 23 de janeiro, pouco antes do fechamento dos mercados para Ano Novo Lunar quando houve maior propagação do coronavírus.

A Efficienza possui uma equipe preparada para lhe auxiliar e está à sua disposição para quaisquer dúvidas. Contate-nos para maiores informações.

Fonte: G1

Por Amanda da Silva e Daniela Teponti.

A Associação de Terminais Portuários Privados (ATTP) participou no dia 31/01, em Brasília, de reunião sobre a situação atual do novo Coronavírus no Brasil, bem como os riscos e as recomendações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o setor portuário.

De acordo com a ATTP os portos privados estão atentos ao monitoramento da epidemia do novo vírus e às novas medidas adotadas pelo governo. Em casos de suspeita, os portos possuem planos de contingência para informar as autoridades sobre possíveis casos do Coronavírus em tripulações de navios que fazem escala no Brasil.

A coordenação de Infraestrutura e Meios de Transporte em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados da Anvisa instruiu novas recomendações para os portos e terminais. Segundo o mesmo, caso exista suspeita do vírus em algum tripulante de embarcação, o comandante deve reportar imediatamente à Anvisa, que deverá deixar o mesmo isolado, em local privativo com uso de máscara.

A Anvisa publicou também outras recomendações que devem ser seguidas pelos portos, dentre as quais:

• Intensificar limpeza, desinfecção e reforçar a utilização de equipamentos;
• Manter as equipes em alerta nos postos médicos;
• Veicular informes sonoros da Anvisa sobre o vírus nos portos.

Através deste cenário, pode-se perceber que o governo brasileiro está tomando as medidas cabíveis para contenção do vírus no cenário do comércio internacional. Por isso, tanto as exportações como importações deverão sofrer atrasos nos portos, onde deverão passar por todo controle necessário para prevenção do vírus.

Por Leonardo Pedó.

Vamos falar um pouco mais sobre o Coronavirús, onde se iniciou esta epidemia e o que podemos esperar para os próximos meses.

Há rumores de que este tipo do vírus se iniciou no mercado de Huanan em Wuhan, capital de Hubei. Podemos comparar em nosso País com São Paulo, uma metrópole com uma grande população e muitas empresas, e por ter uma grande malha rodoviária e ferroviária, faz com que muitas pessoas entrem e saiam a todo momento da cidade. Por este motivo o governo chinês declarou quarentena em Wuhan. Hoje se tem a confirmação de 24.640 pessoas infectadas e 492 mortes.

O que este cenário nos afeta falando em comercio exterior?

O Governo chinês proibiu muitas empresas de produzir, tentando assim fazer com que as pessoas não tenham contato uma com as outras, com intenção de minimizar os riscos de mais contaminações e consequentemente mais mortes. Quando falamos de empresas, não nos referimos somente a indústria, mas também as áreas portuárias e aeroportuárias, assim como as aduanas.

As cargas que já estavam prontas nas fabricas, não puderam embarcar e novos pedidos que foram realizados, não puderam ser produzidos. Algumas cidades já foram liberadas a retornarem suas atividades e outras muitas somente irão retornar em 10/02/2020. O governo está analisando a possibilidade de alterar esta data para 17/02/2020.

Há alguns especialistas dizendo que o ponto extremo de mortalidade do vírus será em março e a China somente conseguira controlar a epidemia em maio.

Devido a todo este cenário, antes do feriado chinês partiu da China um grande volume de cargas para os principais portos e aeroportos do mundo, gerando assim um grande acumulo de cargas em Miami e Lisboa por exemplo, fazendo que as companhias aéreas não conseguissem cumprir os prazos pré-estabelecidos junto ao seus clientes gerando a transferência de muitas cargas voo após voo. No lado da exportação, no Brasil, já faltam containers vazios nos portos.

Podemos concluir que o problema gerado para o comércio exterior está apenas iniciando, pois quando a normalidade voltar, não teremos espaços em navios e aeronaves por um período mínimo de 3 meses. Em previsões pessimistas, arrisca-se dizer que se esta situação normalizar até o final de fevereiro, o mercado voltará ao normal somente em julho.

Nossa equipe de logística está acompanhando a situação juntamente com nossos agentes situados nos países afetados, e qualquer alteração deste cenário, de pronto informaremos.

Dúvidas, não deixe de nos contatar.

Por Elton Balthazar Menezes.

Nos últimos dias muito tem se falado sobre o coronavírus que está infectando várias pessoas na China. A doença afeta o sistema respiratório causando febre, tosse, falta de ar e dificuldade para respirar. Os primeiros casos foram identificados na cidade de Wuhan, China. Especialistas ainda investigam como iniciou-se a transmissão.

Autoridades chinesas confirmaram 132 mortes e 5.900 casos de infecção pelo vírus, porém há especulações de que mais de 90 mil pessoas tenham sido infectadas. Há casos de coronavírus identificados em outros países da Ásia, Oceania, Europa e América do Norte. No Brasil, há três casos com suspeita sendo investigados em Belo Horizonte, São Leopoldo e Curitiba.

Você deve estar se perguntando, como esse vírus poderá afetar o Comércio Internacional? Desde o dia 25/01, a China está em feriado devido ao Ano Novo Lunar. A princípio o feriado terminaria em 30/01, porém o retorno foi alterado para o dia 03/02. Alguns locais já estenderam o feriado até o dia 09/02. A informação que recebemos de nossos agentes na origem é que o governo está recomendando às pessoas que fiquem em suas casas.

Com essa extensão do feriado, haverá atraso na produção das mercadorias e no embarque de cargas já prontas. Além disso, caso a situação piore, a OMS (Organização Mundial da Saúde) pode bloquear as fronteiras da China para evitar que a doença disperse ainda mais. Essa é uma péssima notícia para a economia brasileira, visto que havia expectativa de crescimento para o ano de 2020. Além disso, cabe lembrar que o Brasil é fornecedor de commodities para China. Poderemos ter uma queda no setor por conta desse acontecimento.

Nossa equipe de logística está acompanhando a situação juntamente com nossos agentes situados nos países afetados. Dúvidas, não deixe de nos contatar.

Por Natalia Schiavenin.

Fontes: UOL, VEJA.