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Segundo informações do Fundo Monetário Internacional, a economia mundial terá uma queda de 3% neste ano (2020). Com a Pandemia do Novo Coronavírus, houve um grande aumento no desemprego, e medidas impostas pelos governos que restringiram o funcionamento de diversos negócios.

A União Europeia foi uma das regiões mais afetadas pelo COVID-19, como consequência tendo uma previsão de contração da economia de 7,5% em 2020. A China, que avançou 6,1% no PIB em 2019, sofreu a pior contração econômica desde a década de 1970, com sua economia retraindo cerca de 6,8%.

O Banco Mundial prevê que a economia Brasileira irá retrair 8% neste ano, esta sendo a maior contração desde a década de 1940. No fim de 2019 as projeções para o Brasil estavam bastante positivas, prevendo um crescimento de 2% no PIB, a qual se provou errada devido ao surto do COVID-19. Para o ano de 2021, a projeção de aumento de 2,2 % do PIB, o qual infelizmente está abaixo da média mundial que é cerca de 4,2% à 5,8%.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em abril apresentou estimativas dos possíveis efeitos do COVID-19 na balança comercial, no qual informaram que o Brasil pode perder até 20,6% de seu volume de exportações, diminuindo de US$ 225,4 bilhões para até US$ 178,9 bilhões. Já as importações reduziriam 20,5%, somando US$ 140,9 bilhões, sendo que em 2019, foram US$ 177,3 bilhões.

Para que a economia brasileira consiga se desenvolver da melhor forma possível, o governo criou uma série de incentivos, tanto à importações quando exportações, para maiores informações se sua empresa pode ser beneficiada, sinta-se à vontade para entrar em contato com nossa equipe.

Por Danusia Pergher Goedel.

O empresário Milton Lourenço, presidente da Fiorde Logística Internacional, se mostra decepcionado com o cenário atual. “Apesar das apostas e previsões otimistas do governo para a economia brasileira, feitas ao final de 2019, a verdade é que hoje é muito difícil dizer que haverá um ano melhor do que o anterior, pois, os fatos e as circunstâncias que se apresentam em âmbito mundial sugerem um tempo bastante difícil em todo o planeta e, consequentemente, no Brasil”, analisa.

O comércio exterior brasileiro, que há alguns anos vem se sustentando principalmente nas exportações de commodities agrícolas e no minério de ferro, parece destinado a continuar nessa sina, pois nas importações não se verifica o ingresso de máquinas e equipamentos destinados à modernização de nossas indústrias. “Pelo contrário, o que se constata é uma retração nos investimentos estrangeiros, que ficam em stand by à espera de melhor momento de investir, principalmente nas empresas multinacionais já instaladas no País. Diante disso, o nosso parque industrial corre o risco de ficar, em pouco tempo, defasado tecnologicamente, o que pode gerar um sério problema para a nossa economia.”

Ele critica, ainda, que não se vê uma ação mais efetiva do empresariado brasileiro em busca de novos mercados para os produtos made in Brazil. “Na verdade, há uma inexplicável dependência dos empresários às iniciativas governamentais na promoção dos produtos, situação que já ocorreu no passado, mas que hoje não serve mais, pois agora tudo ocorre numa velocidade absolutamente incompatível com a lerdeza que caracteriza a ação dos governos em geral e, em especial, do brasileiro.”

Por fim, Lourenço, ainda cita a questão política institucional do Brasil: “A via para aumentar as exportações passa por um esforço maior dos nossos empresários, ainda que, diante de dificuldades macroeconômicas, o governo possa, senão eliminar, ao menos minimizar eventuais problemas de ordem legal e/ou cambial que impeçam a indústria e o comércio de competir no mercado externo. Mas, de um presidente da República que desconhece a liturgia do cargo e pouco conhecimento demonstra para se colocar à frente da articulação de uma política externa, o comércio exterior brasileiro pouco pode esperar. Nessas circunstâncias, parece claro que esse momento de incertezas, será superado apenas com ações e esforços da iniciativa privada.”

Por Gabriela Carlos.

O ano de 2019 demonstrou o menor crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos três anos. A atividade econômica acumulou uma expansão de 1,1%, de acordo com os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), número inferior comparado aos de 2017 e 2018, ambos de 1,3%.

Mesmo com estes dados sendo inferiores aos dos dois anos anteriores, os economistas destacam avanços ocorridos no ano passado, como a reforma da Previdência, assim como a liberação do FGTS e da política de redução da taxa básica de juros Selic por parte do Banco Central. Segundo números do BC, a concessão de crédito livre cresceu 15% para pessoas físicas e 12% para pessoas jurídicas. Além disso, a redução do risco-país, indicador que mede a desconfiança de investidores, chegando ao patamar mais baixo em dezembro do ano passado, é outro ponto de conquista.

O grande desafio para este ano é diminuir a taxa de desemprego, a qual foi de 11,8 % no último trimestre de 2019. A indústria, que é um dos setores que mais geram emprego, encontra-se com dificuldades. Este setor acumulou queda de 1,1% nos onze primeiros meses do ano passado.

Entretanto, a perspectiva para 2020, é que a economia retome de maneira mais ágil. É esperado um crescimento do PIB de 2,3% neste ano. Um dos motivos para tal fato é um avanço com mais ímpeto de privatizações do governo. “Em infraestrutura, a entrada do setor privado depende do setor público. Quando o governo faz grandes obras ou contrata grandes obras, aí a iniciativa privada entra para fazer as coisas, mas precisa da articulação do governo”, diz Paulo Gala, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e economista da Fator Administração de Recursos (FAR).

Além disso, na pauta deste ano, ainda caminham as reformas administrativas e tributária, que impactam a economia. No cenário mundial, o grande assunto é o surto do coronavírus, que afeta o cenário mundial econômico, por causa da paralisação das atividades na China, principalmente no mês de fevereiro.

Por Guilherme Nicoletto Adami.

Fonte: DW