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O mundo todo tem sofrido com a falta de equipamentos e de espaços em navios desde o início da pandemia e devido a isso os armadores têm atualizado os valores dos fretes semanalmente. A parte aérea também foi afetada pela alta procura desse modal para reforçar os baixos estoques dos produtos de forma rápida.

Essa movimentação é sentida diretamente nos valores praticados pelo mercado e tem impacto imediato e duradouro, visto que influencia de forma cíclica e atinge todas as origens e destinos. As retomadas da economia brasileira têm proporcionado negociações com novos fornecedores e clientes e isso vem pressionando o aumento da oferta de transporte.

Nesse cenário começamos a sentir mais a questão de Overbooking (oferta de espaço abaixo da demanda) e as negociações e disputa por espaço são cada vez maiores. Mesmo com o agendamento prévio de embarques, alguns exportadores não conseguem espaço para os embarques e necessitam esperar por uma nova previsão de embarque e “Booking”, gerando atualizações de valores e prazos de entrega das cargas nos destinos. Ligado a essa demanda por containers, percebe-se a diminuição do “Free Time” para assim forçar a devolução dos equipamentos com mais rapidez.

Para remediar esses transtornos, temos rotas e equipamentos alternativos, porém com o “transit time” maior do que as rotas diretas e usuais. Mais do que nunca, as empresas precisam de planejamento eficaz para antecipar ou postergar as futuras compras e vendas para evitar custos não esperados.

De forma estratégica, a Efficienza desenvolve os parceiros diretos das origens para que possa agilizar a comunicação com os exportadores e alinhar eficientemente os embarques, sem perder tempo e dinheiro. Tem algum embarque planejado? Contate o time de Logística para verificar a forma mais rápida e econômica para esse transporte.

Por: Fernanda Dal Corso Valentini

O complexo portuário de Santos, o principal do Brasil, atingiu novo recorde no total acumulado até julho deste ano, com um crescimento de 6% em relação ao melhor nível que já teve. Até julho cerca de 64,5 milhões de toneladas passaram pelo complexo, totalizando 1,5 milhão a mais que o primeiro semestre de 2017.

A alta acumulada nesse primeiro semestre foi de 4,1% para as cargas embarcadas e de 9,6% para as descargas. Nos embarques, o destaque foi para as exportações de milhos, celulose e sucos cítricos. Já com relação as descargas, o destaque foi para fosfato de cálcio, soda cáustica e amônia.

Com relação as operações com contêineres, vale destacar a tendência de crescimento da produtividade, atingindo o total de cerca de 2 milhões de TEU no semestre, quase 22 milhões de toneladas de cargas operadas. Isso se deve muito pelas condições de calado que propiciam a navegação de navios de maior porte.

Nesse primeiro semestre o complexo Santista participou com 27,7% na balança comercial do país. Porém se considerarmos apenas as trocas comerciais utilizando o sistema portuário, a participação atingiu 36,4%.

Os principais países de destino das cargas embarcadas foram: China, Estados Unidos e Argentina. Já com relação as importações, os principais países foram: China, Estados Unidos e Alemanha.

Diante desse cenário de crescimento, a projeção do acumulado do ano foi revisada para 133,3 milhões de toneladas, isso resultará em 2,7% a mais que 2017.