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O Brasil é um grande exportador de frutas, carnes bovina, suína e de frango, no geral, somos grandes exportadores de cargas perecíveis. A exportação de carne vem batendo recordes, os embarques externos de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada somaram em junho deste ano 152,47 mil toneladas, 33,1% acima das 114,51 mil toneladas ante junho de 2019.

Por sermos um grande exportador destas mercadorias, a demanda de um tipo especial de container é muito alta em nossos terminais, o container reefer, como seu próprio nome já diz, container refrigerado, usado para transportar toda mercadoria alterável ou não estável à temperatura ambiente.

Por outro lado, as mercadorias predominantes de exportação em outros países como a China que é um dos maiores parceiros do Brasil na exportação de carne também, são produtos manufaturados e carga seca geral que não requer um controle da temperatura. Esta discrepância no volume e demanda dos containers gera a falta de containers refrigerados e a grande disponibilidade de containers DRY em nossos portos.

Para solucionar este problema de falta de containers refrigerados, os armadores começaram a vende-los como container NOR, sigla do inglês “Non-Operating Reefer” ou simplesmente Container Refrigerado Desligado, passando a utiliza-los desligados para acomodar carga seca, que não requer controle de temperatura. Assim os containers NOR retornam com mais facilidade pela demanda dos outros países por container de carga seca.

Uma das vantagens na utilização destes equipamentos está ligada ao preço, ele pode representar uma economia de frete em torno de 30% a 40% se comparado com o valor de frete de um container DRY, dependendo da época do ano.

Um cuidado que deve ser tomado é que o container NOR em comparação com o container dry tem uma diferença de até 9 m³ a menor. Assim, deve se verificar se será o suficiente para alocar a totalidade de sua carga.

Claro, deve-se analisar o tipo de mercadoria e a forma adequada para o manuseio, pois estes containers possuem um isolamento térmico e seu reparo caso aconteça alguma avaria na retirada ou na estufagem do contêiner podem gerar um custo muito mais elevado que a de um container DRY.

Tomando os cuidados necessários, importar com o equipamento NOR pode ser uma grande vantagem para uma redução significativa no valor de frete.

Contate a Efficienza, nós temos um time especializado neste tipo de operação para esclarecer suas dúvidas.

Por Joana Deangelis.

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A cabotagem é o transporte interestadual, ou seja, a navegação entre portos de um mesmo país. A cabotagem é uma prática bastante promissora em um país como o Brasil, que conta com uma extensa costa navegável.

Nos dias atuais somente 10% das cargas são transportadas por meio da cabotagem, esse percentual deve-se ao fato do baixo incentivo por parte do governo para a realização do mesmo, a alta burocracia envolvida e o alto custo.

Para solucionar estes impasses, o governo está projetando medidas de incentivo à cabotagem no Brasil, com intenção de tornar mais competitivo o transporte marítimo interno do país e triplicar sua demanda para reduzir também o transporte de longa distância realizados por caminhões. Durante o mês de agosto estão planejando lançar um pacote de medidas que contemplará ajustes nas exigências legislativas, que hoje são um desafio para quem vai realizar a cabotagem, entre eles a redução de custos operacionais visando iniciativas focadas na indústria naval e instalações portuárias.

O transporte marítimo, além de ser um dos transportes menos poluentes, tem a capacidade de transportar maiores volumes que qualquer outro modal, tem baixa ocorrência de acidentes e maior segurança.

A Efficienza lida com todos os trâmites envolvidos nos processos de cabotagem, cuidamos do processo do início ao fim. Se você ainda tem dúvidas relacionadas a cabotagem e procedimentos, não hesite em nos contatar.

Por Joana Deangelis da Silva.