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O Brasil importou quantidades recordes de fertilizantes para a safra de soja, um alívio em meio a receios de interrupções dos embarques da Rússia, seu principal fornecedor. O Brasil é o maior exportador de soja e a falta de fertilizantes poderia resultar em colheitas menores, visto que o setor temia não conseguir fertilizante suficiente por causa das sanções contra a Rússia pela guerra na Ucrânia e do caos marítimo que se desenrolou na região do Mar Negro.

A oferta de fertilizantes determinará quantos hectares de soja os agricultores brasileiros vão semear, de acordo com Marcela Marini, analista sênior do Rabobank em São Paulo. Se os embarques de fertilizantes continuarem fluindo em junho e julho, meses em que as importações atingem o pico, os produtores podem aumentar o plantio em 3,7%, para 42 milhões de hectares, mesmo em meio à disparada dos preços dos nutrientes agrícolas, disse. As margens dos produtores de soja devem ficar em 56% acima dos custos operacionais na próxima safra, maiores que a média de cinco anos e o terceiro maior nível já registrado, segundo estimativa do Rabobank.

A invasão da Ucrânia pela Rússia, um grande exportador de todos os principais fertilizantes, levou o mercado a um caos ainda maior. Diferentes culturas precisam de diferentes nutrientes. Em setembro o Brasil vai plantar soja, que precisa de fosfato e potássio que vem principalmente da Rússia e da Bielorrússia. Essas importações são as que cresceram.

O nitrogênio, muito utilizado no milho, ainda é escasso. No entanto, essa safra não será plantada até março de 2023, e as importações de nitrogênio são sazonalmente menores para esta época do ano e devem aumentar, segundo Marina Cavalcante da Green Markets.

Por: Katlin Candido

Fonte: https://exame.com

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As exportações de soja do Brasil progrediram em 2021, e o Brasil bate recorde antes do final do ano. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), no mês de novembro o total de soja exportada deverá passar dos 84 milhões de toneladas.

Até então, este número havia ficado inferior há 83 milhões de toneladas ao longo dos anos. O máximo já exportado havia sido 8

2,88 milhões de toneladas em 2018. O ano em qual chegou mais próximo foi o ano de 2020, estando em 82,3 milhões.

Este ano, além de oferecer um câmbio favorável, contou com um grande volume de soja disponível. Mais de 135 milhões de toneladas foram colhidos. Estes fatores tornaram a exportação do item muito vantajosa e proveitosa, sendo os principais destinos destes envios, em ordem decrescente, a China, a Espanha, Holanda, Tailândia e Turquia.

Fonte: Notícias Agrícolas

Por: Isadora Conte Poletto

O Brasil vem enfrentando diversas dificuldades desde o início da pandemia de Covid-19 em 2020, obrigando empresários a gerir mudanças estratégicas em diversas áreas.

Segundo dados levantados pelo Ministério da Economia, as exportações de soja no Brasil recuaram cerca de 98% devido a seca no momento do plantio e ao grande volume de chuvas no momento da colheita. Este número demonstra que, em Janeiro de 2020 o número de Exportações da oleaginosa alcançou 63,5 mil toneladas, enquanto até a terceira semana de Janeiro de 2021 as exportações atingiram timidamente apenas 1,16 mil toneladas. Em contrapartida, as exportações semanais de milho e café subiram quando comparado ao ano de 2020, 32,5% e 44,3%, respectivamente.

Além disso, estima-se que a queda no comércio exterior é a maior desde a crise financeira global que abalou os anos de 2008 e 2009, destaca a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).

É notório que muitos desafios para o Comex ainda serão enfrentados durante o ano de 2021, mas há expectativa que com a movimentação positiva em relação a vacinação de Covid-19 em todo o mundo os rumos sejam melhores em todos os aspectos.

Por Carolina Göttert Três.

Fontes: https://www.comexdobrasil.com/