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As taxas relacionadas à importação têm sofrido alterações significativas nos últimos meses, impactando diretamente o setor comercial e afetando o custo de produtos estrangeiros no Brasil. Com o aumento das tarifas e novos encargos, as empresas importadoras enfrentam desafios para equilibrar os preços e manter a competitividade no mercado.

De acordo com especialistas em comércio exterior, o governo tem ajustado suas políticas fiscais com o objetivo de equilibrar a balança comercial e incentivar a produção nacional. O aumento das tarifas de importação de produtos como eletrônicos, móveis e têxteis é uma das mudanças mais notáveis, com algumas categorias chegando a ter acréscimos de até 10% nas taxas aduaneiras.

Além disso, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) tem sido ajustado em diversos estados, impactando diretamente o preço final das mercadorias importadas. Outro fator que tem gerado preocupação é o aumento das taxas de frete internacional, impulsionado por problemas logísticos globais e pela alta nos combustíveis.

“A combinação desses fatores tem gerado um cenário de incerteza para as empresas importadoras, especialmente as pequenas e médias, que já enfrentavam dificuldades em um mercado instável”, afirma Fernanda Lima, economista especializada em comércio exterior.

Por outro lado, o governo brasileiro destaca que essas medidas visam proteger a indústria nacional, principalmente em setores sensíveis, como o automotivo e o de tecnologia. “A ideia é equilibrar o comércio, estimulando a competitividade interna e incentivando a inovação nas empresas brasileiras”, afirmou um representante do Ministério da Economia.

Entretanto, as mudanças também podem afetar o poder de compra do consumidor, com o aumento de preços no varejo, especialmente em segmentos como eletrônicos e produtos de tecnologia de ponta. Empresários estão alertando para a necessidade de ajustes rápidos nos modelos de negócio para não perder competitividade no mercado.

Enquanto isso, as empresas de logística também se preparam para um ano desafiador, com a previsão de custos elevados e uma possível escassez de alguns produtos importados. Para muitos, a chave para atravessar esse cenário será a adaptação rápida e a busca por novos mercados e fornecedores.

O impacto dessas mudanças será monitorado ao longo de 2025, e muitos esperam que novas medidas sejam implementadas conforme a economia brasileira e os fluxos comerciais internacionais continuem a se ajustar.

Autora: Karen Alves Bitencourt

Nessa semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou à revista Isto É, que o momento é o ideal para a redução das tarifas de importação, já que estamos sentindo o aumento dos preços no mercado interno e a economia está em viés de retomada. Ao mesmo tempo lembrou que estamos “presos” ao Mercosul neste aspecto.

A maioria dos brasileiros que acompanhou a abertura do mercado na década de 90, tem um certo receio na diminuição dos impostos referente às importações. Justamente porque foi um período em que fomos inundados de mercadorias de procedência e qualidade duvidosa, bem como tivemos uma deslealdade tarifária que acabou forçando muitas empresas a fecharem suas portas.

Hoje, dificilmente teríamos os mesmos problemas, visto que nossas empresas evoluíram e os sistemas de controle fiscal e aduaneiro também. A maioria das grandes empresas já utiliza matéria-prima importada, diferentemente do que ocorria no início dos anos 90. Isto demonstra que toda a cadeia se beneficiaria por essa diminuição, e, principalmente, o consumidor final, que tanto sofreu nessa pandemia.

O paradigma de proteção à indústria nacional deve passar por uma evolução, diminuindo a carga tributária e ajudando ela a se desenvolver a ponto de concorrer com os maiores players globais. Para que isso aconteça, é necessário jogar com as mesmas regras. As alíquotas de importação de nosso país estão entre as mais altas do planeta, muito disso para compensar nossos impostos internos e nosso custo de produção. Tudo isso precisa caminhar junto, caso quisermos ser levados a sério.

Outro aspecto importante é que o Mercosul, na forma que está hoje, faz com que todos os países signatários tenham que utilizar a mesma alíquota de Imposto de Importação. Essa trava não será fácil de ser liberada, já que toda a base de circulação alfandegária de mercadorias dentro deste bloco econômico está baseada nisso. Isto ocorre, pois a partir da entrada de uma mercadoria externa ao Mercosul, através de um dos países signatários, ela poderia circular dentro do Mercosul, sem taxação extra de Imposto de Importação. Caso um país pudesse alterar uma alíquota, teríamos o mesmo problema que acontece devido às diversas alíquotas de ICMS no Brasil, e logo, o Mercosul implodiria, algo que com certeza não deixaria em nada triste nosso superministro, e dessa opinião eu compartilho.

Fica nossa torcida para que pelo menos, o bloco evolua junto e comece a rever nossas alíquotas.

Autor: Fábio Pizzamiglio

Mais do que nunca as empresas estão buscando a redução de custos em todos os seus setores, mas o que algumas pessoas não sabem é que os impostos incidentes no processo de importação sofrem alterações na medida em que a taxa de câmbio para registro muda.

Em nosso site, toda manhã informamos a taxa do dia e do seguinte, possibilitando a você decidir se quer aguardar o dia seguinte ou registrar imediatamente a Declaração de Importação.

Fique atento as ferramentas disponíveis em nosso site, e caso necessite de auxílio, pode sempre contar conosco!

Por Lucian Ferreira.