O novo acordo comercial entre Brasil e Peru vem com o objetivo de facilitar exportações. O Acordo de Ampliação Econômico-Comercial, foi firmado pelos dois governos e aprovado no Senado, o mesmo estabelece liberalização de serviços e abertura dos mercados de compras públicas.

Com essa medida, as licitações peruanas de bens e serviços passam a estar abertas para as empresas brasileiras, bem como as licitações brasileiras estarão abertas para as empresas peruanas.

Na área de serviços, os compromissos assumidos pelo Peru superam significativamente, em  termos quantitativos e qualitativos, as obrigações em matéria de serviços que o País tem na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Prestadores de serviços brasileiros terão melhores condições de participação em setores como tecnologia de informação e comunicação, serviços de turismo, de transporte, de engenharia, de arquitetura e de entretenimento.

Na área de investimentos, o acordo garante a não discriminação, garantindo também o curso de prevenção de controvérsias e mecanismo de arbitragem. Há também a previsão para estabelecimento de agendas de cooperação e facilitação de investimentos em áreas com potencial para a criação de um ambiente mais dinâmico para os negócios.

O Acordo Comercial entre Brasil e Peru também inclui um capítulo de investimentos nos moldes dos Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos que já foram assinados com outros países da América Latina e da África.

Em 2016, as exportações brasileiras para o Peru cresceram em relação ao ano anterior, passando de US$ 1,8 bilhão para US$ 1,9 bilhão.

Diante desses números, a balança comercial com o Peru resultou em superávit de US$ 712,5 milhões, sendo que em 2015, o superávit foi de US$ 559,3 milhões.

As exportações e importações entre os dois países somou US$ 3,1 bilhões em 2016, aumento de 3,7% sobre o ano anterior, de US$ 3 bilhões. O Peru foi o 31º país com maior fluxo de comércio com o Brasil em 2016.

Por Bibiana Weber.