Nesse ano, o Brasil deverá colher 247,4 milhões de toneladas de grãos de soja segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tornando-se o maior produtor de soja no mundo. Porém, os consumidores estão percebendo a exorbitante alta no valor final deste item, a qual se deve ao volume recorde de exportações no primeiro semestre, especialmente para a China, resultando numa produção escassa pela sua boa qualidade. O mesmo acontece com o milho, o qual bateu recorde no ano de 2019 nas exportações, com o embarque de 44,9 milhões de toneladas.

Na última segunda-feira (19), o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) decidiu zerar a alíquota do imposto de importação para a soja e para o milho. No caso da soja, a redução terá validade até 15 de janeiro de 2021 nas NCMs 1201.90.00, 1507.10.00 e 2304.00.10, que se referem, respectivamente, ao grão, farelo e óleo de soja. Já a redução para o milho, classificado na NCM 1005.90.10, é válida até 31 de março de 2021.

Nas importações de milho, a necessidade está voltada ao consumo interno para abastecer a produção de proteína animal. Já para a soja, há diversos fatores para tal medida, como o consumo interno elevado, abertura de usinas de biocombustíveis, alimentação imprescindível de animais, bem como a elevação e importância nas exportações gerando expectativa de importação de 3 milhões de toneladas.

Vale ressaltar, que há obrigatoriedade de Licença de Importação para a importação de soja e milho, tornando muito importante e indispensável a contratação de um despachante aduaneiro para sanar todas suas dúvidas e auxiliar em todos procedimentos necessários para que sua importação aconteça da melhor forma possível. A Efficienza tem uma equipe especializada no assunto, em caso de dúvidas nos contate.

Por Maiara da Luz

Referência: Siscomex