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Organizado pelo Ministério do Comércio da República Popular da China, a CIIE (China International Import Expo), pela primeira vez com foco exclusivo em importação de produtos estrangeiros, será um grande centro expositivo englobando diversos países do mundo, reunindo funcionários do governo, expositores, compradores e demais interessados, com duração de 6 dias (5 de novembro à 10 de novembro de 2018). A exposição tem como um de seus objetivos fornecer novos canais de clientes, proporcionar a oportunidade de empresários e representantes conhecerem novos produtos, com diferentes preços, para melhorar a prosperidade comum da economia mundial e do comércio.

A cidade de Xangai já preparou ensaios para melhorar a infraestrutura do local. Esta exposição conta ainda com mais de 5 mil voluntariados recrutados, que estão sendo preparados principalmente para prestação de serviços, alguns como intérpretes e outros preparados para dar apoio à logística de hóspedes (chegadas e planejamento).

Xangai também se prepara com a criação de novos aplicativos de celulares para gerenciar o tráfego de toda a região, acrescentando também rotas de ônibus e ônibus extras.

Segundo o site ChinaHoje: “O evento, até agora, já confirmou a participação de representantes de mais de 130 países, o que deve tornar o mercado chinês mais acessível para o resto do mundo.”

Segundo o site do MDIC, as Importações provindas da China no ano de 2018, entre Janeiro e Setembro, geraram US$ 26,79 Bilhões, sendo responsável por 19,8% das importações brasileiras.

As empresas chinesas estão visando o grande potencial de impulsionar as importações pelo evento.

Por Giovana Facchin.

Na próxima segunda-feira 01 de outubro, os chineses comemoram o 69º Dia Nacional da China, sendo esse, um dos maiores e mais importantes eventos realizados no país. A data marca o dia da vitória do povo chinês junto ao partido comunista da China na guerra da libertação.

Nessa mesma data em 1949, o líder do partido comunista chinês, Mao Tse Tung declarou em seu histórico discurso, realizado na Praça Tiananmen (também conhecida como a famosa Praça da Paz Celestial), em Pequim, o momento que marcava simbolicamente o estabelecimento de um novo país. Nesse evento, foi então hasteada publicamente pela primeira vez, a bandeira nacional chinesa, frente a um público de cerca de 300.000 pessoas que acompanhavam com seus próprios olhos o nascimento de uma “nova” China. As celebrações em Pequim representaram, assim, o início das grandiosas comemorações que esse feriado nacional apresenta na China nos dias atuais.

Devido à importância deste acontecimento, desde 1999 o governo chinês aumentou o feriado do dia nacional para uma semana, a qual denominou de “Semana de Ouro”. A semana dourada inicia no dia 1 de outubro e vai até o dia 7, dando aos chineses tempo suficiente para visitar amigos e familiares em diferentes partes da China.

Esse feriado é excelente para o mercado de turismo, uma vez que durante esse período, o número de pessoas viajando dentro do país atinge facilmente a casa das centenas de milhões, sendo um dos maiores fluxos de turistas viajando dentro do país no ano, ficando atrás apenas do ano novo chinês.

Já para negócios, aconselha-se evitar visitas neste período, já que há muitas limitações na prestação de serviços no país. Além disso é extremamente importante programar suas importações para fugir deste período de “férias”, onde muitas empresas param em definitivo ou diminuem totalmente sua produção.

Assim como as empresas, os transportadores e os armadores, trabalham apenas em regime de plantão. Porém devido ao grande volume de cargas, por mais que os armadores operem em determinados dias, os atrasos na confirmação dos bookings são inevitáveis, uma vez que as fábricas param, os transportadores não conseguem realizar a coleta rodoviária para envio até o porto, consequentemente tendo um acumulo de mercadorias, que foram finalizadas e enviadas até o porto no período que antecede ao feriado. Com base nos anos anteriores, o período de normalização dos serviços logísticos dura aproximadamente de 2 a 3 semanas, podendo se estender por mais algumas conforme volume de carga nos portos.

Para evitar surpresas desagradáveis nesta fase do ano, contate o seu agente de cargas. Juntos podemos alinhar os projetos para os embarques, não só nesse período, mas em qualquer momento do ano. A informação é a base para que sua necessidade seja atendida com excelência.

Por Maicon Lorandi de Mello.

Promover a cooperação entre as Administrações Aduaneiras dos dois países, contribuir para a modernização de métodos e processos aduaneiros e assegurar a correta aplicação da legislação são os principais objetivos deste acordo.

No último dia 10 de maio, foi aprovado o Acordo entre Brasil e China pelo Senado Federal, que tem como objetivo principal promover a cooperação entre as Administrações Aduaneiras dos dois países.

Esta celebração tem como premissa assegurar a correta aplicação da legislação, a segurança na logística do comércio internacional, a prevenção, investigação e a repressão a ilícitos aduaneiros. Este tipo de acordo reforça a crescente tendência de cooperação entre países, facilitando e contribuindo para a modernização de métodos e processos aduaneiros através de trocas de experiências entre as partes envolvidas.

O Acordo em questão admite o intercâmbio de informações aduaneiras antes fechadas ou não disponibilizadas pela RFB da China, principalmente nos casos em que possa envolver dano substancial à economia, à saúde pública, incluindo a segurança da cadeia logística do comércio internacional ou outros interesses vitais dos dois países. Tal acordo se torna de extrema relevância, pois temos a China como nosso maior parceiro comercial, onde em 2017 representou cerca de 22% (U$ 47,4 bilhões) das exportações e 18% (U$ 27,3 bilhões) das importações brasileiras.

Além dos eminentes benefícios que ambos os países terão com este acordo, a Receita Federal poderá firmar um Acordo de Reconhecimento Mútuo (ARM) entre seus programas de Operador Econômico Autorizado, auxiliando no combate a fraudes. Tanto é que, a convite dos chineses, auditores fiscais embarcaram para o país para trocarem experiências durante 20 dias, sobre temas técnicos de interesse mútuo das respectivas aduanas.

Além do acordo, os países buscam cada vez mais uma aproximação no âmbito do comércio exterior como um todo, recentemente Brasil e China participaram de uma reunião com os membros do BRICS, para tratar de projetos e inciativas dentre os países membros.]

Este acordo aguarda apenas a sua edição do decreto presidencial para a conclusão da sua vigência.

Tanto os acordos quanto as reuniões com os diversos países de todo o mundo, são de extrema importância para a evolução, modernização e estreitamento de laços entre as nações.

Por Maicon Nicail Dall’Agnol Boeira.

No acumulado do ano até o mês de agosto, a China ultrapassou os Estados Unidos e tornou-se o principal fornecedor de produtos para o Brasil, colocando fim numa hegemonia americana que perdurou por décadas. Nos oito primeiros meses do ano, as exportações chinesas totalizaram US$ 17,485 bilhões, correspondentes a 17,9% das importações totais brasileiras. As vendas americanas no período somaram US$ 16,759 bilhões, equivalentes a 17,1% das importações nacionais. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Com esses números, a China passou a ser o maior parceiro comercial do Brasil nas exportações e importações. Nos oito primeiros meses do ano, 25% de todo o volume embarcado pelo Brasil para o exterior tiveram a China como destino final, gerando uma receita de US$ 36,430 bilhões. Nesse mesmo período, as exportações para os Estados Unidos alcançaram a cifra de US$ 17,686 bilhões, correspondentes a 12,1% do volume total exportado pelo Brasil.

As importações de produtos chineses tiveram uma alta de 13,3% de janeiro a agosto, por conta de aparelhos transmissores/receptores e partes, dispositivos semicondutores, laminados planos, circuitos integrados, autopeças, circuitos impressos, aparelhos eletromecânicos, pneumáticos, bombas e compressores, máquinas automáticas, motores e geradores, adubos e fertilizantes, aparelhos de ar condicionado e inseticidas.

Em relação aos Estados Unidos, as importações brasileiras entre janeiro e agosto cresceram 8,2% para US$ 17,686 bilhões, puxadas pelo aumento nas importações de óleos combustíveis, carvão, gasolina, adubos e fertilizantes, soda cáustica, medicamentos, coque e petróleo, querosene de aviação, autopeças, polímeros plásticos, algodão em bruto, borracha sintética, motores para veículos e partes e chapas de plástico.

De janeiro a agosto, os cinco principais países de origem das importações brasileiras foram 1) China (US$17,5 bilhões); 2) Estados Unidos (US$ 16,8 bilhões) 3) Argentina (US$ 6,2 bilhões); 4) Alemanha (US$ 6,1 bilhões) e 5) Coreia do Sul (US$ 3,5 bilhões).

Por Carla Malva Fernandes

Apesar da qualidade da última safra de alho no Rio Grande do Sul, os produtores gaúchos estão preocupados com a competição com o produto importado da China.

Só no ano passado, o volume de importação foi superior a 100 mil toneladas, um crescimento de 67% em comparação a 2015.

O preço do alho chinês não é inferior ao produzido no estado devido a duas taxações cobradas na hora da importação, uma de cerca de US$ 8 por caixa do produto e outra de 35% sobre o valor do produto por estar na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec). Mas a cobrança do antidumping, feita há 12 anos, vence em 2018 e pode deixar de ser cobrada.

A taxação é uma prática comercial para evitar a concorrência desleal entre produtos nacionais e importados.

O custo de produção para os produtores de alho na Serra gaúcha é de R$ 80 a cada caixa de 10 kg. Com as duas taxas de importação vigentes, o alho chinês chega ao Brasil custando cerca de R$ 100 por caixa. Sem as taxas, o valor do alho chinês cairia para R$ 55, inviabilizando a produção nacional.

Para que esse imposto continue sendo cobrados dos chineses, produtores gaúchos estão elaborando um pedido para Câmara de Comércio Exterior do governo federal de renovação dessas cobranças.

Enquanto o que foi produzido na última safra chega ao mercado, a terra é preparada para o novo plantio que começa no mês que vem. Um plantio de incerteza na região responsável por quase 20% de toda produção nacional de alho.

Por Elisabete Berger.

No mês de abril, as importações chinesas de petróleo bruto caíram em comparação ao mês de março. A China recebeu 34,39 milhões de toneladas de petróleo, ou seja, cerca de 8,37 milhões de barris por dia (bpd), causando uma queda de quase 9% em relação a março.

Tendo em vista que, as refinarias chinesas processaram menos durante uma temporada de manutenção, podendo afetar a demanda por petróleo estrangeiro.

Houve uma alta de mais de 5% nas importações de petróleo no mesmo período no ano passado, enquanto as importações nos primeiros quatro meses do ano subiram 12,5 por cento, para 139,12 milhões de toneladas, ou 8,46 milhões de bpd. Segundo o analista da consultoria IHS Markit, “as importações provavelmente tendem a diminuir ainda mais nos próximos meses à medida que a temporada de manutenção da refinaria se desenrola e as unidades ‘teapots’”.

O governo chinês já informou que não irá mais aceitar pedidos de importação de petróleo por refinarias privadas a partir da última sexta-feira dia 05 de Maio de 2017.

Por: Tatiane Maria Silva de Sena.

O Rio grande do Sul está ganhando forças em suas exportações para a China. “A China já é o principal parceiro comercial do Rio Grande do Sul e o momento é extremamente favorável para a diversificação das exportações para o país”, sinaliza Tarson Núñez, Pesquisador em Ciência Política do Centro de Estudos Econômicos e Sociais da Fundação de Economia e Estatística, na Carta de Conjuntura FEE.

“As exportações para o país asiático vêm crescendo de forma sustentada e constante. É possível notar que o aumento foi de US$ 250 milhões no ano 2000, atingindo mais de US$ 4,8 bilhões em 2015 e, de janeiro a junho de 2016, quase 26% do total das exportações gaúchas foram para o mercado chinês”, detalha o pesquisador. Tratamos de um crescimento promissor para o ano de 2017.

Tarson Núñez analisou as exportações gaúchas para a China e evidenciou que, de janeiro a julho de 2016, por fator agregado, no Sistema de Exportações da FEE, 88,1% delas correspondem a produtos básicos, mais de 8% a produtos semimanufaturados e apenas 3,3% a manufaturados. Para o pesquisador, “A participação do Brasil nos BRICS e as mudanças das conjunturas internacional e chinesa colocam novos elementos que precisam ser considerados de maneira a potencializar os benefícios econômicos dessa relação, como, por exemplo, a atração de investimentos. É uma oportunidade particularmente importante para nossos produtos agroindustriais”.

As exportações tratam-se de vinhos, bebidas e sucos de uva e outras frutas, produtos alimentares processados com maior valor agregado, como cortes de carnes premium, doces, balas e caramelos, são produtos que têm alto potencial de aumento de exportações. Da mesma forma, artigos de cutelaria, calçados de alto padrão, itens de joalheria e outros produtos de consumo das famílias têm potencial para conquistar o mercado da nova classe média chinesa.

Sua empresa possui interesse no mercado chinês, não hesite em contatar a Efficienza para lhe dar todo o suporte necessário em suas exportações.