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Implantado a pouco tempo no Brasil a ATA Carnet tem por objetivo suspender os impostos sobre a permanência de mercadorias / equipamentos temporários.
As empresas ainda não conhecem muito bem esta modalidade, pois menos de 20% utilizam a ATA Carnet para exportação / importação temporária, deixando assim de participar de feiras, exposições, congressos e envio de amostras comerciais

A CNI (Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios) é a entidade credenciada junto à Receita Federal para emitir o documento ATA Carnet.
A empresa pode, através de um documento, a ATA Carnet, entrar com suas mercadorias em mais de 70 países durante 01 ano.
A intenção de criar a ATA Carnet, foi de diminuir a burocracia na aduana de saída e entrada da mercadoria, pois o documento reúne todas as informações necessárias, tornando os trâmites aduaneiros mais rápidos, podendo ser usado para pessoa física ou jurídica.

O Brasil foi o primeiro país do Mercosul a utilizar o documento, que funciona como uma espécie de passaporte de mercadorias.
Vale ressaltar que mercadorias perecíveis (alimentos) e máquinas e equipamentos que passarão por reforma/manutenção, entre outros, não podem utilizar a ATA Carnet.
Para a emissão da ATA Carnet, a empresa precisa informar os países de destino para onde a mercadoria irá, com isso, será emitido um documento em duas vias para apresentação em cada alfândega visitada e para apresentação à alfândega de retorno ao país de origem.

Por Fernando Marques.

Através do Regime Especial de Entreposto Aduaneiro, sua empresa só tem a ganhar.

Importando sob o Regime Especial de Entreposto Aduaneiro, a empresa pode comprar um volume maior de mercadoria, evitando necessidade de fazer novas importações e ter novos custos. E também não corre o risco de um novo pedido atrasar, pois a mercadoria estará próxima da sua empresa. Outra vantagem, é que sua empresa não precisará pagar os tributos de todo o volume, e sim, apenas da quantidade que irá precisar para a sua demanda.

Ainda se você não for utilizar toda a mercadoria que está Entrepostada, a legislação permite que uma terceira empresa nacionalize a mercadoria. Para isso, basta endossar o conhecimento de embarque para esta terceira empresa e solicitar fatura comercial e packing list em nome da nova empresa.

Outra vantagem deste Regime Especial, é que você não precisa utilizar o seu estoque para armazenar toda a carga. Ela ficará no armazém do Porto Seco de Zona Secundária.

A mercadoria importada sob o Regime de Entreposto Aduaneiro, poderá ficar até 3 anos entrepostada, quando no Regime Comum, o prazo limite para nacionalização da mercadoria é de 90 dias em zona primária e de 120 dias em zona secundária. Caso não seja nacionalizada nestes períodos, a mercadoria corre o risco de ir a perdimento.

Uma desvantagem, que muitos apontam, seria o custo da operação por precisar pagar a armazenagem pelo tempo que a mercadoria ficar no Porto Seco. Para tanto, precisa analisar se a armazenagem realmente sairá maior ou menor que a vantagem que o Regime lhe proporciona, uma vez que sua empresa não irá precisar utilizar o seu estoque para armazenar toda a carga caso nacionalizasse toda de uma vez.

Por Fernando Marques.

O container NOR “Non-Operating Reefer”, ou seja, é um Reefer fora de operação utilizado para importação de carga seca.

Devido à grande demanda das exportações de carnes do Brasil para outros países, especialmente países como a China, faz-se necessário o reposicionamento destes equipamentos para atender novamente a demanda de exportações no Brasil, porém a demanda por containers Reefer nas exportações superam em muito a demanda nas importações fazendo com que haja um déficit de equipamentos disponíveis nos terminais portuários.

Uma das formas encontradas, para balancear o reposicionamento desses containers, é a utilização deles para cargas gerais na importação, que possam ser transportadas nestes equipamentos com segurança sem que ocorram danos ao equipamento e carga.

O volume da carga é importante na hora de se optar pelo equipamento NOR. A capacidade volumétrica do equipamento de 40 pés NOR é de até 9 m³ menor se comparado ao equipamento de 40 pés HC.

Uma das grandes vantagens na utilização destes equipamentos está diretamente ligada ao preço, o container NOR, pode representar uma economia de frete de em torno de 30% se comparado com o valor de frete de um container DRY dependendo da demanda por estes.

É importante analisar antes do embarque o tipo de mercadoria a ser transportada neste tipo de equipamento, pois, a parede interna possui um isolamento térmico feito de poliuretano e revestido com alumínio ou aço inoxidável que pode ser avariado dependendo o tipo de carga ou amarração utilizada.

E você já importou cargas utilizando este tipo de equipamento antes?

Na dúvida consulte-nos, nosso setor de logística possui profissionais qualificados que podem lhe auxiliar na tomada de decisão para o contrato de embarque neste tipo de equipamento.

Por Maicon Lorandi de Mello.

Fontes:
http://www.unq.com.br/blog/o-que-e-container-nor/
https://portogente.com.br/portopedia/78340-nor

Com o período de final de ano, diversas empresas organizam-se para embarcar suas cargas antes das férias coletivas, aderidas por muitas organizações no mercado brasileiro.
Desta forma, novamente, o fluxo de cargas nos portos se intensifica.
E, embarques originados principalmente dos continentes asiáticos e europeus são impactados tratando-se de valores de frete. Além do aumento da tarifa pelo Ocean Freight (frete marítimo), há ainda o adicional de Peak Season (alta temporada) cobrado pelos armadores.
Levando em conta que tal posicionamento é tomado de forma geral, restam poucas alternativas aos exportadores / importadores se não embarcar na data desejada, contudo, absorvendo o aumento de valores ou então, optando em postergar a data de embarque.

O final do ano está chegando e muitas empresas ainda possuem pedidos em produção para importar. Nesta época, o volume de importações aumenta, e consequentemente, a quantidade de espaços nos navios diminuem. Os armadores aumentam os valores de frete e a confirmação de reserva demora para ser enviada ao agente de cargas. Com isso, inicia o overbooking, ou seja, são feitas mais reservas do que a capacidade no navio. Os portos começam a ficar lotados e as chances de embarcar a carga vão diminuindo.

Muitas empresas já estão familiarizadas com este cenários, porém para alguns acaba tornando-se o último estresse do ano. Por isso, empresas que precisam embarcar as cargas ainda este ano devem contatar o agente de cargas, independente da origem. Assim, o embarque poderá ser organizado e o espaço no navio reservado, principalmente nos embarques de container FCL (Full container).

A Efficienza possui um departamento de logística especializado em embarques marítimos FCL. Além disso, ela trabalha com excelentes agentes de cargas nas mais diversas origens. Assim, poderá lhe auxiliar com o embarque nesta época do ano. Faça uma cotação conosco!

Por Natália Schiavenin.

Na próxima segunda-feira 01 de outubro, os chineses comemoram o 69º Dia Nacional da China, sendo esse, um dos maiores e mais importantes eventos realizados no país. A data marca o dia da vitória do povo chinês junto ao partido comunista da China na guerra da libertação.

Nessa mesma data em 1949, o líder do partido comunista chinês, Mao Tse Tung declarou em seu histórico discurso, realizado na Praça Tiananmen (também conhecida como a famosa Praça da Paz Celestial), em Pequim, o momento que marcava simbolicamente o estabelecimento de um novo país. Nesse evento, foi então hasteada publicamente pela primeira vez, a bandeira nacional chinesa, frente a um público de cerca de 300.000 pessoas que acompanhavam com seus próprios olhos o nascimento de uma “nova” China. As celebrações em Pequim representaram, assim, o início das grandiosas comemorações que esse feriado nacional apresenta na China nos dias atuais.

Devido à importância deste acontecimento, desde 1999 o governo chinês aumentou o feriado do dia nacional para uma semana, a qual denominou de “Semana de Ouro”. A semana dourada inicia no dia 1 de outubro e vai até o dia 7, dando aos chineses tempo suficiente para visitar amigos e familiares em diferentes partes da China.

Esse feriado é excelente para o mercado de turismo, uma vez que durante esse período, o número de pessoas viajando dentro do país atinge facilmente a casa das centenas de milhões, sendo um dos maiores fluxos de turistas viajando dentro do país no ano, ficando atrás apenas do ano novo chinês.

Já para negócios, aconselha-se evitar visitas neste período, já que há muitas limitações na prestação de serviços no país. Além disso é extremamente importante programar suas importações para fugir deste período de “férias”, onde muitas empresas param em definitivo ou diminuem totalmente sua produção.

Assim como as empresas, os transportadores e os armadores, trabalham apenas em regime de plantão. Porém devido ao grande volume de cargas, por mais que os armadores operem em determinados dias, os atrasos na confirmação dos bookings são inevitáveis, uma vez que as fábricas param, os transportadores não conseguem realizar a coleta rodoviária para envio até o porto, consequentemente tendo um acumulo de mercadorias, que foram finalizadas e enviadas até o porto no período que antecede ao feriado. Com base nos anos anteriores, o período de normalização dos serviços logísticos dura aproximadamente de 2 a 3 semanas, podendo se estender por mais algumas conforme volume de carga nos portos.

Para evitar surpresas desagradáveis nesta fase do ano, contate o seu agente de cargas. Juntos podemos alinhar os projetos para os embarques, não só nesse período, mas em qualquer momento do ano. A informação é a base para que sua necessidade seja atendida com excelência.

Por Maicon Lorandi de Mello.

O “Known Consignor Scheme” (Esquema de remetente conhecido) é um registro opcional para exportadores no território europeu. Basicamente, através deste registro, o perfil de carga a ser exportada em modal aéreo é avaliado, por meio de observações, inspeções, audições e testes. Com isso, assegura-se de que a mesma atenda aos requisitos de segurança estabelecidos em seu respectivo país de origem garantindo, desta forma, a segurança da tripulação, passageiros e demais cargas no transporte.

Obtendo este registro os exportadores têm a sua remessa de cargas classificada como “secure” (segura).

Já exportadores sem este cadastro são classificados como “Unsecure” e, apesar de também conseguirem embarcar as suas cargas, terão as mesmas submetidas a uma inspeção de segurança adicional, o qual implicará em custos de frete extras, posteriormente cobrados do exportador / importador, conforme Incoterm previamente estabelecido.

Para maiores informações sobre o Known Consignor Scheme, acesse: https://www.caa.co.uk/Commercial-industry/Security/Compliance/Known-consignor-scheme/ (Fonte)

Por Fabíola Girotto.

Empresas que atuam no comércio internacional sabem da importância de negociar o incoterm no momento da compra de material no mercado externo. A escolha do incoterm impactará no custo da mercadoria e na logística contratada.

No modal aéreo, dependendo da origem, haverá diversas opções de rotas disponíveis, com tempo de trânsito e tarifas diferentes. Por isso, é importante que a empresa importadora receba todas as possibilidades para analisar a melhor opção de acordo com a necessidade no momento, seja ela qualidade, rapidez ou preço.

Contratando um serviço Prepaid, frete pago pelo exportador, o importador perde esse poder de escolha e análise. Muitas vezes os exportadores não têm muito conhecimento das particularidades dos aeroportos no Brasil, podendo gerar gastos extras e atraso no recebimento da carga pelo importador.

Outro problema é a contratação de seguro internacional pelo exportador. Normalmente esses seguros são válidos até o porto/aeroporto de destino (zona primária). Ou seja, após sair da zona primária, sua carga estará descoberta. Ainda, acionar o seguro contratado no exterior é mais burocrático e demorado, pois o contato deve ser iniciado na origem, para após ser encaminhado ao representante da seguradora no Brasil.

Se o frete e seguro forem Prepaid, o exportador incluirá os custos no valor da mercadoria. Portanto, mesmo com a contratação dos serviços na origem, o importador fará o pagamento dos mesmos.

Por isso, sugerimos que a contratação de frete e seguro Prepaid seja analisada pela empresa, a fim de evitar problemas e atrasos no processo de importação. A Efficienza possui funcionários especializados para lhe auxiliar na contratação de seguro e frete internacional no Brasil. Entre em contrato e solicite sua cotação!

Natália Schiavenin.

Com frequência discutimos a importância da gestão do transporte internacional na cadeia de suprimentos das empresas, e nota-se que não há um senso comum sobre a relevância da gestão responsável do processo logístico.

Em diversas oportunidades, em reuniões, palestras e conversas informais, percebe-se que o envolvimento da gestão do transporte internacional muda de acordo com o ponto de vista da operação: Exportação e Importação.

Sendo bem prático:

Exportadores costumam não demonstrar interesse em se envolver na gestão, e com frequência argumentam que negociam nos termos EXW ou FOB, assim não precisam se responsabilizar pelo serviço logístico. Uma atuação passiva na gestão logística.

Importadores: necessitam gerenciar essa cadeia logística, muitas vezes negociando EXW ou FOB as suas importações, compram EXW/FOB assim tem maior controle sobre datas, serviço e tarifas. Atuação ativa na gestão logística.

A intenção, através da exemplificação destes pontos de vista distintos, é de provocar a reflexão um pouco mais profunda sobre este assunto e o impacto dessa decisão sobre a definição do termo de compra ou venda.

O que eu acredito é que o EXPORTADOR BRASILEIRO deveria sim exercer papel ativo na gestão do serviço que e se responsabilizar por suas operações primordial para distribuição e entrega adequada do seu produto.

Deveria sim, assumir a gestão de seus embarques, mesmo que em responsabilidades menos complexas, por exemplo nos termos …to port / to airport / at place. (CIF, CFR, CIP, CPT, DAP, DAT).

Sendo o exportador passivo, como poderia o importador definir a melhor condição de serviço, atendimento, alocação, tarifas e qualidade do transporte?

Não tendo todo o conhecimento e experiência com as operações no território brasileiro e não inserido no contexto Brasil, seria o importador o mais indicado a tomar as decisões sobre o transporte internacional?

Certamente esse assunto vale a discussão e a análise das equipes comerciais estratégicas e operacionais de comércio exterior de sua empresa pois vai muito além da responsabilidade sobre a gestão do transporte. O assunto também tem interferência direta no posicionamento estratégico da marca, da empresa e do Brasil como país exportador.

Em nossa próxima conversa, vou trazer um pouco da próxima revisão dos Incoterms 2020 e que já estão sendo elaborados pela Câmara Internacional de Comércio (ICC).

Um forte abraço e até a próxima.

Por Tiago Todeschini.

Quando contratamos um frete para um embarque Full Container, precisamos levar em conta o FREE TIME, que é a quantidade de dias livres que podemos permanecer com o container a partir da chegada do navio no porto de destino. Após este prazo livre, é cobrada a sobrestadia / DEMURRAGE, que é a multa por ficar com o container após o prazo dado pelo armador.

Muitas vezes contratamos um frete por ser mais barato, e não nos damos conta do tempo de FREE TIME, e isso pode custar mais caro que o esperado ao importador, pois ele é o responsável por esta despesa.
Uma vez cobrado o DEMURRAGE, o pagamento é feito através de taxas e valores informados pelo armador e dificilmente é possível alguma negociação no valor e na taxa cobrada.

Quando contratamos um embarque de um Full Container, obrigatoriamente temos que preencher e entregar o Termo de Container ao agente marítimo, para que a carga, assim que desembaraçada e liberada, possa ser carregada ao importador. Caso contrário a mesma ficará bloqueada no porto, podendo gerar armazenagem desnecessária.

Precisa de uma cotação de frete?

Nós da equipe Efficienza lhes oferecemos o melhor custo benefício. Contate-nos.

Por Fernando Marques.