A apreensão com a retomada do crescimento das economias mundiais é latente e pauta desafiadora para os países, especialmente aqueles que dependem das exportações de commodities para manter a balança comercial superavitária.

O Brasil, que está reavendo paulatinamente o volume de transações comerciais, acrescendo em quase 60%. Desta forma, a balança comercial brasileira atingiu um valor de US$ 14,22 bilhões de superávit. O aumento das exportações foi dificultoso, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos produtos como minério de ferro e seus concentrados (116,1%); celulose (70,1%) e os produtos agropecuários soja (56,5%) e algodão em bruto (128,1%).

Já nas importações, a média diária até a terceira semana de abril de 2021 (US$ 824,63 milhões) ficou 44,3% acima da média de abril do ano passado (US$ 571,55 milhões), o aumento das importações foi complexo pelo crescimento nas compras dos seguintes produtos: óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, (111,4%); gás natural, cacau em bruto ou torrado; pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (143,9%).

Seguintes desafios que o Brasil possui são:

• Desvalorização da moeda;

• Aumento exponencial dos insumos.

A desvalorização do real e o aumento do custo das matérias-primas são extremamente desfavoráveis para a importação e também para a indústria nacional, na qual afetou diretamente. Mesmo com essas adversidades o cenário é muito otimista, o aumento gradativo das exportações ajudará a alavancar a economia.

Fonte: https://www.comexdobrasil.com
https://balanca.economia.gov.br

Autor: George Souza