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As exportações de milho cresceram no primeiro quadrimestre deste ano. Foram 3,8 milhões de toneladas até o momento, o que representa 30% (trinta por cento) a mais que no mesmo período do ano passado.

Ficou mais caro comprar milho, não apenas no Brasil, mas também no mercado externo como um todo. “Os Estados Unidos tiveram perda nas safras de dois anos seguidos. Nas últimas semanas, apareceu ainda um novo fator. A especulação de quebra na safra americana este ano, por conta de um problema de clima, que pode fazer com que haja ainda menos produto ofertado. Nada está certo ainda, mas isso deixa o mercado agitado”, explicou Flávio França Junior, analista sênior de grãos da consultoria Datagro, à Agência de Notícias Brasil Árabe. O volume de milho inspecionado para exportação em portos norte-americanos foi de 2,139 milhões de toneladas, aumento de 9,43% ante a semana anterior.

Em meio a essas dúvidas sobre a quantidade de milho, a China entrou em campo levando milhões de toneladas do milho norte-americano. Só em fevereiro deste ano, em uma compra única, o gigante asiático comprou 2,1 milhões de toneladas do produto, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). De janeiro a março, os egípcios gastaram US$ 158 milhões com compras de milho brasileiro, o que significou uma alta de 295% frente ao mesmo período de 2020. Além do Egito, Marrocos e Arábia Saudita também figuram entre grandes compradores da commodity do Brasil.

A alta nos preços tem sido favorável ao produtor, que mesmo com a leve queda do câmbio, tem negociado bem no mercado nacional. O desenrolar dessa situação pode, entretanto, causar um efeito dominó e atingir outros setores. É o caso do setor aviário, que tem no milho uma das bases da alimentação dos frangos. “O problema é que quando isso acontece um lado sai muito prejudicado, porque o comprador não consegue repassar esse aumento. Isso faz com que granjas possam fechar ou decidam investir menos em matrizes. O que acaba refletindo na comercialização de frango, por exemplo”, conclui Flávio França Junior.

Fontes: https://opresenterural.com.br
https://www.noticiasagricolas.com.br

Autora: Daiane Deolindo Rosa

Disciplina o horário de funcionamento e liberação dos despachos de exportação nos sábados e feriados não concomitantes com feriado da Argentina.

MINISTÉRIO DA ECONOMIA

SECRETARIA ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL

10ª REGIÃO FISCAL

ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM URUGUAIANA

PORTARIA ALF/URA Nº 5, DE 11 DE MAIO DE 2021

DOU de 13/05/2021 (nº 89, Seção 1, pág. 313)

Disciplina o horário de funcionamento e liberação dos despachos de exportação nos sábados e feriados não concomitantes com feriado da República Argentina.

O DELEGADO DA ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM URUGUAIANARS, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso III do art. 360 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 284, de 27 de julho de 2020, publicada no Diário Oficial da União de 27 de julho de 2020, resolve:

Art. 1º – Tendo em vista a necessidade de atualizar os procedimentos de liberação de exportações em decorrência das novas funcionalidades trazidas pelo Portal Único de Comércio Exterior, os horários de liberação dos despachos de exportação nos sábados e feriados não concomitantes com a República Argentina no Centro Unificado de Fronteira (CUF) São Borja (BR) – Santo Tomé (AR) e no Porto Seco Rodoviário de Uruguaiana seguirão o disposto nesta Portaria.

Art. 2º – No Centro Unificado de Fronteira:

§ 1º – Os Manifestos Internacionais de Carga – MIC – chancelados eletronicamente de exportação podem ser apresentados ao depositário das 08:00h às 18:00h. Os manifestos não chancelados eletronicamente poderão ser apresentados no setor de bagagem da RFB das 08:00h às 18:00h.

§ 2º. – Os MIC com cargas destinadas à exportação em que pelo menos uma declaração de exportação tenha sido parametrizada nos canais de conferência laranja ou vermelho, e os bloqueados por divergência de peso, deverão ter seus documentos apresentados exclusivamente no horário em que houver expediente no setor de despacho da RFB.

Art. 3º – No Porto Seco Rodoviário de Uruguaiana, a saída de veículos de exportação ocorrerá de segunda a sexta das 8 h até 20h30min e nos sábados e feriados das 8h até as 18h, não havendo mudança nos demais procedimentos.

Art. 4º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLAUDIO AFONSO JAUREGUY MONTANO

Fonte: Órgão Normativo: ALF-URUGUAIANA/SRRF10ª/RFB/ME

O mês de abril foi extremamente favorável para o Brasil em termos de exportação. Segundo o Ministério da Economia: “Com US$ 26,48 bilhões em exportações, saldo comercial sobe 69,7% e atinge US$ 10,35 bilhões no mês, valores mais altos de toda a série histórica iniciada em 1997”.

O mês passado teve fim dando continuidade a uma temporada de recordes no comércio exterior do país. O superávit do mês foi de US$ 10,35 bilhões, esse é o maior valor absoluto quando se compara com qualquer outro ganho mensal deste ano, o que impulsionou um crescimento considerável de 67,9% quando se compara a abril do ano passado.

O superávit mais expressivo, até o momento, foi datado em julho de 2020, o valor foi de US$ 7,6 bilhões, levando em consideração toda a série histórica de recordes que começou em 1997. Não foi diferente para a exportação, visto como este setor também bateu recorde e obteve um aumento de 50,5%, o valor foi de US$ 26,48 bilhões. Até então, o maior valor registrado foi o de agosto do ano de 2011, com US$ 20,08 bilhões.

As importações do mês passado, alcançaram o valor de US$ 16,13 bilhões, obtendo uma alta de 41,1%, sendo este o quinto maior valor se comparado aos outros meses de abril. Desta forma, a corrente de comércio teve uma alavancada de 46,8%, chegando ao valor de US$ 42,61 bilhões neste período e este também é um recorde equivalente aos meses de abril.

Fonte: http://www.investexportbrasil.gov.br

Por: Bruna Lays de Jesus

Assim como diversos setores da cadeia produtiva da pecuária, o mercado nacional de suinocultura enfrentou uma realidade atípica no ano passado. Até tendo iniciado o ano anterior discutindo os impactos da AFS (vírus da febre suína africana) e incidido pela pandemia do coronavírus, alta do dólar e outras moedas, no ano de 2021 o segmento começou com grande expectativa, segundo as informações divulgadas pela ICC Brasil.

Nos primeiros dois meses de 2021, as exportações de carne suína do Brasil somaram mais de 140 mil toneladas, concebendo 6% a mais que no mesmo período de 2020. Ricardo Santin, presidente da ABPA, Associação Brasileira de Proteína Animal, contextualizou: “O cenário internacional continua muito exigente para a carne suína brasileira. Isso, porém, não afetou a oferta interna desses produtos, que se ajustou”.

A China permanece sendo o principal mercado da carne suína brasileira, tendo importado 41.600 toneladas em fevereiro, um aumento de mais de 30% em relação ao mesmo período de 2020. Os números das exportações também apresentam aumentos em países da própria América do Sul, como o Chile e a Argentina.

“Além da grande demanda dos mercados asiáticos, neste mês tivemos um aumento considerável nas vendas dentro da América do Sul, com saldo positivo em praticamente todos os destinos da região”, disse Luis Rua, diretor de mercados da ABPA.

Fonte: http://www.iccbrazil.com/

https://www.thepigsite.com/

Autora: Carolina Gabriele Martini

A apreensão com a retomada do crescimento das economias mundiais é latente e pauta desafiadora para os países, especialmente aqueles que dependem das exportações de commodities para manter a balança comercial superavitária.

O Brasil, que está reavendo paulatinamente o volume de transações comerciais, acrescendo em quase 60%. Desta forma, a balança comercial brasileira atingiu um valor de US$ 14,22 bilhões de superávit. O aumento das exportações foi dificultoso, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos produtos como minério de ferro e seus concentrados (116,1%); celulose (70,1%) e os produtos agropecuários soja (56,5%) e algodão em bruto (128,1%).

Já nas importações, a média diária até a terceira semana de abril de 2021 (US$ 824,63 milhões) ficou 44,3% acima da média de abril do ano passado (US$ 571,55 milhões), o aumento das importações foi complexo pelo crescimento nas compras dos seguintes produtos: óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, (111,4%); gás natural, cacau em bruto ou torrado; pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (143,9%).

Seguintes desafios que o Brasil possui são:

• Desvalorização da moeda;

• Aumento exponencial dos insumos.

A desvalorização do real e o aumento do custo das matérias-primas são extremamente desfavoráveis para a importação e também para a indústria nacional, na qual afetou diretamente. Mesmo com essas adversidades o cenário é muito otimista, o aumento gradativo das exportações ajudará a alavancar a economia.

Fonte: https://www.comexdobrasil.com
https://balanca.economia.gov.br

Autor: George Souza

Foram totalizados cerca de USD 992,8 milhões em exportações gaúchas em março de 2021, um crescimento maior do que 18% em comparação ao mesmo período de 2020. Já, no primeiro trimestre do ano, as exportações gaúchas superam os USD 2,7 bilhões, um aumento de 13% em relação ao intervalo equivalente do ano passado.

Dos 23 (vinte e três) segmentos industriais gaúchos, 17 (dezessete) obtiveram um aumento das suas exportações em comparação à mesma época do ano passado. Este resultado, extremamente positivo para o Rio Grande do Sul, é justificado especialmente pela elevação nas exportações para os Estados Unidos e Argentina, as quais cresceram 17,2% e 26,8% respectivamente.

Os principais destaques por segmentos foram alimentos (com crescimento de 18,8%), produtos químicos (36,8%), tabaco (aproximadamente 17%) e máquinas e equipamentos (próximo de 29%). OS destaques de crescimento foram os produtos de metal, muito impulsionados pelas exportações para Argentina e Estados Unidos. Já, as exportações do setor metalmecânico vivem boa perspectiva, também em razão da valorização das commodities metálicas, assim como pela forte demanda por máquinas agrícolas e produtos deste insumo.

A Efficienza vem ajudando seus clientes neste crescimento, com sua expertise no Comércio Internacional, trazendo soluções e benéficos fiscais para um maior crescimento. Não fique de fora dessa, contate nosso time de especialistas, que iremos lhe proporcionar um atendimento exclusivo e diferenciado em todas as áreas do Comercio Exterior.

Fonte: https://www.fiergs.org.br

Autor: Júlio Cezar Mezzomo

O Brasil tem pela frente um desafio e uma oportunidade para elevar os embarques de produtos do agronegócio com valor agregado aos países árabes, afirmou o presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Rubens Hannun, durante palestra virtual no Fórum Brasileiro do Agronegócio, nesta segunda-feira (19). Além do presidente, o secretário-geral da Câmara Árabe, Tamer Mansour, também participou do painel “A importância do comércio internacional de alimentos e bebidas para o agronegócio brasileiro”.

Os executivos apontaram o papel de destaque dos países árabes, bloco que é o segundo mais importante para as exportações brasileiras do agronegócio. “No primeiro trimestre do ano já crescemos 9% na venda do agro aos árabes. Esses países são extremamente fiéis, mesmo em momentos de entrave na exportação”, disse Hannun. Além dos principais compradores do bloco, a Arábia Saudita, o Egito e Emirados Árabes Unidos, o presidente destacou o “crescimento vertiginoso, nos últimos meses, do Bahrein”, do Catar e do Marrocos. Para ele, a tendência é de crescimento forte na comercialização brasileira com as nações árabes, incluindo Iêmen e Líbia. “Porém, temos um desafio muito grande, porque nossos maiores produtos são commodities. Há, por isso, também uma grande oportunidade de colocar produtos com valor agregado”, afirmou Hannun.

No mesmo sentido, Mansour apontou que o comércio com os árabes é uma parceria de ganha-ganha. “Infelizmente hoje exportamos muitos produtos que ainda serão industrializados. Agora, precisamos ver os países árabes como hubs para nossos produtos [com mais valor agregado].

Na África, temos Egito, Marrocos. No Golfo, Emirados, Bahrein, e os próprios sauditas, que podem ser levados em consideração como hub para o mercado halal”, destacou o secretário-geral da Câmara Árabe.

Vinho

O mediador do painel sobre comércio exterior, Silvio Pires de Paula, da empresa Demanda Pesquisas, lembrou da influência da pandemia em consumos como o do vinho. “O consumo de vinho nos lares aumentou bastante neste período de quarentena, mas o vinho brasileiro não está sendo tão exportado”, ponderou ele.

Para a Suzana Barelli, jornalista especializada em vinhos, os dados da consultoria Ideal Consulting sobre a pandemia mostram que, de fato, o consumo interno cresceu. “Ano passado, o mercado de vinho cresceu 32% e o que puxou o crescimento foi o vinho brasileiro. O vinho de mesa, por exemplo, só não cresceu mais por causa do problema de infraestrutura”, explica ela, principalmente sobre a falta de insumos para embalar os produtos.

Por outro lado, a prática da venda exterior ainda está sendo difundida no País. “É recente a mudança de perfil do produtor começar a pensar que pode exportar. O mercado interno é grande e antes muitos produtores eram mais simples, porque são empresas pequenas, muitos não falavam inglês, então não se pensava nisso”, explicou a jornalista.

Para ela, no entanto, as exportações brasileiras estão ganhando um novo fôlego, em mercados para Estados Unidos e China. Ela comentou que se compararmos os meses de janeiro e fevereiro de 2021 com os mesmos do ano anterior, as exportações dobraram. Quando levava vinhos brasileiros na mala, as pessoas se surpreendiam com a qualidade do nosso vinho.

Mesmo com a pandemia podemos notar que as oportunidades no comércio internacional ocorrem. Quem já exporta pode ampliar negócios e quem ainda não tem movimentação no comércio exterior com seus produtos pode expandir e crescer. Buscar informações e se adequar para participar desses negócios pode garantir vida longa a muitas empresas, ajudando na manutenção de empregos e movimentando mais a economia.

Fonte: https://www.comexdobrasil.com/

Autora: Tatiane Delazzeri

A corrente de comércio, que engloba as importações e exportações, do Brasil cresceu 20,6% neste primeiro trimestre de 2021. Os resultados são muito favoráveis ao comércio exterior, pois atingiram US$ 109,62 bilhões como resultado. Com este aumento, as exportações cresceram 16,8% comparado ao ano passado, totalizando US$ 55,63 bilhões e as importações subiram 24,8% somando US$ 53,99 bilhões. A balança comercial teve um superávit de US$ 1,65 bilhão no período em relação aos três primeiros meses do ano passado. Os dados foram divulgados na quinta-feira (01/04) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

Desde o ano passado, as exportações e importações brasileiras vem crescendo e ganhando espaço no mercado. Analisando estes dados, podemos ressaltar o aumento crescente dos processos. Em entrevista coletiva, o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, lembrou que as exportações e importações brasileiras já vêm aumentando desde o terceiro trimestre do ano passado. “Então, se observa a economia brasileira se recuperando e isso, de certa forma, se refletia nas importações, sobretudo, além de uma economia internacional também em recuperação lenta, se refletindo no crescimento das nossas exportações”, comentou.

Em meio a uma pandemia, estes resultados são totalmente satisfatórios, porque nós passamos por um momento conturbado e difícil para a área dos negócios. Ainda segundo o secretário Lucas Ferraz, as estimativas estão em linha com a previsão da Organização Mundial do Comércio (OMC) de que este ano haverá um aumento expressivo do comércio internacional. Se no ano passado houve queda de 5,3% em volume, para 2021 a expectativa da OMC é de um crescimento da ordem de 8%. Diante deste cenário, mesmo com uma nova onda do Covid-19, o impacto não será tão negativo quanto ao ano passado e a previsão é de grandes melhoras para os negócios que ultrapassam as fronteiras.

Fonte: http://siscomex.gov.br/

Autora: Érika Barros Deboni

Na semana passada foi realizada a primeira operação no terminal logístico exclusivo de arroz, localizado junto ao Porto de Rio Grande no Estado do Rio Grande do Sul. Com destino à Costa Rica, o navio MV VOLA, com capacidade para 24 mil toneladas, atracou no cais público no dia 02 de abril e iniciou o carregamento da embarcação com o produto em casca no dia seguinte. A atividade se estendeu até nesta terça-feira, quando houve a partida do navio para o destino.

O terminal usa a antiga estrutura da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (CESA), onde já atuava na exportação do grão, mas esta é a primeira operação no Terminal Logístico do Arroz (TLA). Ele passou por reformas nos últimos cinco meses. Possuindo capacidade para armazenar 60 mil toneladas, desde março já está recebendo cargas destinadas às exportações.

Antes do TLA, o arroz disputava espaço nos armazéns do porto com outros grãos, como a soja, e acabava sendo exportado apenas na entressafra da oleaginosa, quando sobrava espaço de armazenagem. “Havia duas opções: ou não se exportava e o Brasil deixava de enviar o produto ou se armazenava nos terminais retro portuários, uma maneira cara e demorada”, disse Fernando Fuscaldo Júnior, um dos sócios do TLA.

Atualmente, apenas 10% do arroz produzido no país é exportado, mas é responsável por manter o preço do mercado. Somente o estado gaúcho, maior produtor do grão, deve colher cerca de 7,6 milhões de toneladas e exportar cerca de 1 milhão neste ano. “A estimativa é de que o estado, que é responsável por 70% da produção nacional, colha entre 8 e 9 milhões de toneladas e exporte pelo menos 1 milhão de toneladas”, disse a superintendência. A projeção de colheita é mais otimista que a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o Estado, que indica 7,63 milhões de toneladas na safra 2020/21, queda de 3% ante o ciclo anterior.

O arroz brasileiro segue para destinos como Venezuela, Cuba, Nicarágua e a já citada Costa Rica, além de países africanos. O órgão ainda lembrou que, no ano passado, pela primeira vez um carregamento brasileiro foi encaminhado para o México, país que estava habituado com a importação de arroz produzido nos Estados Unidos.

Por: Weleken Jadischke Cottica

No dia 30 de março a Confederação Nacional da Indústria (CNI) denotou uma lista com 111 medidas que, segundo a entidade, podem auxiliar o setor a recuperar a competitividade no mercado internacional. As propostas estão desmembradas em quatro eixos: política comercial, serviços de apoio à internacionalização, atuações em mercados estratégicos e cooperação internacional.

A Agência Internacional da Indústria propõe também melhor governança do “sistema público de financiamento e garantias às exportações”, o que, de acordo com a entidade, deve ser feito através do aprimoramento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e de maior autonomia do Banco do Brasil para realizar as operações do Programa de Financiamento às Exportações (Proex).

Para a Confederação da Indústria, também é prioridade uma reforma tributária para o comércio exterior. Segundo a CNI, tal reforma deve assegurar a imunidade tributária das exportações, eliminar a cumulatividade e o resíduo tributário nas vendas externas, resolver a questão da unificação de créditos tributários e manter os regimes aduaneiros especiais de Drawback, Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Aduaneiro Informatizado (Recof) e Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema

Público de Escrituração Digital (Recof-Sped).

A CNI propõe a revisão da Lei de Lucros no Exterior com a finalidade de eliminar a tributação do lucro das empresas brasileiras com investimentos. “Investir no Exterior é uma atividade estratégica para o Brasil e o fato de as multinacionais do país pagarem mais impostos que sua antagonista no exterior, faz com que o país deixe de ter benefícios, como o aumento das exportações, da inovação interna e da produtividade”, argumenta a entidade.

Por conseguinte, a prioridade a conclusão e a implementação do Portal Único de Comércio Exterior, de forma a integrar os órgãos que autorizam as operações de importação e exportação e seus respectivos controles.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br

Por: Tamara Fernandes Dutra