O Rio Grande do Sul registrou alta de 57,1% nas exportações de produtos industriais, essa alta, justifica-se em parte pelo baixo índice do mês de maio do ano passado. Mesmo com essa baixa base de comparação o mês de maio bateu recorde nas exportações, desde 2013 não tínhamos um valor tão bom para esse mês. Dos 24 seguimentos da indústria, 22 aumentaram o valor exportado, além de uma base de comparação fraca, esse valor é explicado pela retomada das atividades econômicas em diferentes países.

Os setores industriais que mais tiveram altas foram, alimentos, 36,4%; químicos, 62,6%; máquinas e equipamentos, 96,5%. Com destaque para couro e calçados, com alta de 105,5%, produtos de metal, 51,9% e veículos automotores, 42,5%. Mesmo com esses percentuais animadores alguns setores da indústria apresentam pouca variação no comparativo com 2019, e três setores já superaram o patamar são eles; alimentos (64,4%), produtos de metal (31,8%) e máquinas e equipamentos (12,9%). Os que ainda não apresentaram um valor positivo estão tabaco (-26,9%), couro e calçados (7%), celulose e papel (-60,1%), químico (-22,3%) e veículos automotores (-44,5%). Nossas exportações tiveram como principais parceiros, China com uma alta de (50,9%) puxada pela venda de soja em grãos. Para os Estados Unidos tivemos uma alta de 115,1% com destaque para coque e derivados do petróleo, máquinas e equipamentos e couro e calçados. Para o nosso país vizinho Argentina as exportações totais subiram 34,2% puxado principalmente pelos produtos químico e veículos automotores.

Nas importações de maio, o Rio Grande do Sul comprou U$D 940,3 milhões em mercadorias, aumento de 120,6% em comparação ao mesmo mês de 2020. No somatório dos cinco primeiros meses do ano, o RS importou U$D 3,6 bilhões, resultando no aumento 30,9% maior do que o ano passado. Maior variação para os bens intermediários, bens de capital e bens de consumo.

Por: Ítalo Correa Nunes