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Se sabe que o artesanato é uma atividade econômica extremamente importante para a economia do Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 67% dos municípios no país têm o artesanato presente na economia, além de ser um mercado que movimenta em média R$ 50 bilhões por ano e sustenta 10 milhões de brasileiros.

Em outubro deste ano, o Ministério da Economia e a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) assinaram um acordo com o objetivo de tornar o artesanato brasileiro conhecido por todo o mundo e realizar ações para atrair parceiros internacionais na participação de feiras de artesanato brasileiras.

O acordo estabelece que a prospecção de possíveis compradores será coordenado pelo escritório da Agência em Bruxelas, na Bélgica. Segundo o Ministério da Economia, os países da Europa são importantes compradores de produtos do artesanato brasileiro, sobretudo artigos de decoração e têxteis.

Ainda dentro do acordo, a iniciativa Trilha do Artesão Brasileiro foi anunciada. A iniciativa oferecerá capacitação gratuita para incentivar artesões e empreendedores a se desenvolverem tecnologicamente e aumentarem seu faturamento. Como exemplo do que pode oferecer a iniciativa, na última quarta-feira (17/11), o Ministério da Economia anunciou uma parceria com a Amazon Brasil que capacitará micro e pequenos empreendedores (MPE’s), micro empreendedores individuais (MEI’s) e artesãos por meio de cursos online gratuitos, para que os mesmos possam migrar para a plataforma virtual e iniciarem suas vendas pelo site da loja, possibilitando a venda dos artesanatos brasileiros para todo o mundo.

Fonte: Ministério da Economia

Por Lia Francini Suzin

Crédito da Imagem: introspectivedsgn

 

A enfermidade ficou conhecida nos anos 80 e 90 após um surto no Reino Unido, o qual fez com que milhares de cabeças de gado fossem sacrificadas. Estima-se que por volta de 180 mil bovinos tenham sido afetados e mais de 4 milhões de animais foram sacrificados nessa época. Durante esse período, o consumo de carne bovina ficou proibido naquele país.

A doença da vaca louca é uma doença degenerativa, que atinge o cérebro e não tem cura. Os humanos são infectados após consumirem carne de gado contaminada e devido a esse risco e de alguns casos registrados no Brasil, a China suspendeu a mais de dois meses a importação desse tipo de carne de origem brasileira. Pequim é o maior comprador e essa paralisação tem resultado na queda do preço da arroba. De acordo com entidades ligadas ao setor de carne bovina do país, o prejuízo estimado deve chegar a US$ 1,8 bilhão até o final desse ano.

De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), já houve uma queda de aproximadamente 12% no valor da arroba, atualmente em R$ 273,44; e, as exportações tiveram uma redução de quase 50% em outubro, em comparação ao mês de setembro, segundo a Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), entidade que representa os frigoríficos no Brasil. Atualmente, o Governo Federal tem procurado comprovar aos asiáticos que o problema já foi solucionado.

Por: Bruna Azevedo

Fontes:

https://g1.globo.com
https://economia.uol.com.br

Altera a Portaria nº 19/2019, que dispõe sobre a emissão de licenças, autorizações, certificados e outros documentos públicos de exportação por meio do Portal Único de Comércio Exterior do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

MINISTÉRIO DA ECONOMIA

SECRETARIA ESPECIAL DE COMÉRCIO EXTERIOR E ASSUNTOS INTERNACIONAIS

SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR

PORTARIA SECEX Nº 143, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2021

DOU de 10/11/2021 (nº 211, Seção 1, pág. 93)

Altera a Portaria Secex nº 19, de 2 julho de 2019, que dispõe sobre a emissão de licenças, autorizações, certificados e outros documentos públicos de exportação por meio do Portal Único de Comércio Exterior do Sistema Integrado de Comércio Exterior – Siscomex.

O SECRETÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR, DA SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR, SECRETARIA ESPECIAL DE COMÉRCIO EXTERIOR E ASSUNTOS INTERNACIONAIS, DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelos incisos I, IV e XV do art. 91 do Anexo I ao Decreto nº 9.745, de 8 de abril de 2019:, resolve:

Art. 1º – A Portaria Secex nº 19, de 2 de julho de 2019, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 12 –
………………………………

VIII – sob a administração do Mapa:

a) Certificação para Produtos de Origem Vegetal de Comércio Fronteiriço e Remessa Expressa (DRE);

b) E-Phyto;

c) Certificação para Produtos de Origem Vegetal – Castanhas e Amendoins com destino à União Europeia;

d) Certificação para Produtos de Origem Vegetal com Embarque Antecipado;

e) Certificação para Produtos de Origem Vegetal;

f) Certificação para Café em Grãos; e

g) Certificado Sanitário Vegetal (CSIV);

…………………………………………” (NR)

Art. 2º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUCAS FERRAZ

Fonte: Órgão Normativo: SECEX/SECINT/ME

Crédito da imagem: aleksandarlittlewolf

As exportações de soja do Brasil progrediram em 2021, e o Brasil bate recorde antes do final do ano. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), no mês de novembro o total de soja exportada deverá passar dos 84 milhões de toneladas.

Até então, este número havia ficado inferior há 83 milhões de toneladas ao longo dos anos. O máximo já exportado havia sido 8

2,88 milhões de toneladas em 2018. O ano em qual chegou mais próximo foi o ano de 2020, estando em 82,3 milhões.

Este ano, além de oferecer um câmbio favorável, contou com um grande volume de soja disponível. Mais de 135 milhões de toneladas foram colhidos. Estes fatores tornaram a exportação do item muito vantajosa e proveitosa, sendo os principais destinos destes envios, em ordem decrescente, a China, a Espanha, Holanda, Tailândia e Turquia.

Fonte: Notícias Agrícolas

Por: Isadora Conte Poletto

Crédito da Imagem: jcomp

A ampliação da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho, deverá dar um “novo modal” para o transporte de cargas no Rio Grande do Sul, elevando a capacidade e revisando os projetos para o futuro. Após uma longa paralização, em virtude do impasse com a retirada das famílias da Vila Nazaré, novos horizontes são deslumbrados a partir de agosto de 2022.

Atualmente a pista possui 2,28 mil metros, permitindo apenas operações com distância de 9 mil quilômetros, e com capacidade de carga e passageiros limitada. Com a conclusão da ampliação da pista, que passara a ter 3,2 mil metros, e a distância passara a ser de 12 mil quilômetros com carga completa.

A ampliação se comparara a criação de um “novo modal” e será mais do que um resgate da economia pré-pandemia, mas sim de um salto qualitativo para o estado, e com uma visão otimista para o futuro. Isso porque atualmente as aeronaves podem chegar até Miami ou Lisboa, e ainda assim com a capacidade reduzida para 75%, sendo a ampliação determinante para as empresas aéreas, que atualmente percorram quase 2 mil quilômetros até São Paulo ou Campinas para iniciarem os trâmites do desembaraço aduaneiro.

Vale ressaltar que essa ampliação da pista executada pela administradora do Aeroporto Internacional Salgado Filho – FRAPORT, será de extrema valia para o incremento de empresas de médio e grande porte no estado do Rio Grande do Sul, pois será possível levar seus produtos exportados para mais países, e as importações se tornarão mais eficientes e menos burocráticas, uma vez que a maioria das cargas chegam pelos aeroportos de São Paulo e são removidas ao Rio Grande do Sul.

Conte com a equipe da Efficienza, que possui uma filial estrategicamente instalada em Porto Alegre (Av. Ceará 811, sala 601), altamente capacitada para atender a sua demanda.

Fonte: www.gauchazh.clicrbs.com.br

Elaborado por: Júlio Cezar Mezzomo

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A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal divulgou nesta segunda-feira (25 de outubro de 2021) que as exportações de carne de frango e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas superou em mais de 22% a receita alcançada em outubro do ano passado.

De acordo com o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a redução dos valores no comparativo semanal é normal, causada pela flutuação cambial. Porém, ele afirma que o desempenho da proteína tem sido “excelente”, pois a receita atingida com as exportações de carne de frango em outubro de 2021, de US$ 489.205,38, ultrapassou em 22,11% o montante obtido em todo outubro de 2020, que foi de US$ 400.610,01.

O faturamento por média diária nos 15 dias úteis de outubro de 2021, foram de US$ 32.613,69, representando 62,82% a mais do que outubro do ano passado. Em comparação à semana anterior, houve baixa de 10,41%. Já o preço pago por tonelada, US$ 1778,37 foi de 31,51% superior ao praticado em outubro do ano passado. Em relação ao valor registrado na semana anterior, houve leve alta de 0,6%.

Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br

Crédito da imagem: tawatchai07

O aquecimento do comércio mundial ocasionou a retomada dos negócios entre os países, após alguns períodos de retração por conta da pandemia. No Brasil, a demanda no setor de exportação cresceu, o que acabou gerando uma urgência ainda maior na procura de contêineres.

O setor de rochas ornamentais, por exemplo, registrou um crescimento acelerado no comércio exterior. De janeiro a junho de 2021, exportou US$ 572 milhões. É o melhor primeiro semestre dos últimos cinco anos.

No sul do Espírito Santo, uma empresa de mármore e granito está perdendo vendas. Numa outra companhia, 60% do estoque está vendido. Deveria ter saído, mas continua lá. Já falta espaço para guardar a mercadoria. O representante do sindicato das empresas de rochas diz que no Brasil não tem fábrica para esse tipo de contêiner e, por isso, eles contam com os que vêm de fora.

“O contêiner tem que vir para o Brasil para poder exportar. Não tem estoque aqui parado só para mandar para fora. E isso tudo gera o caos que está acontecendo”, diz Tales Machado, presidente da Sindirochas.

O setor de café também enfrenta essa dificuldade. No Espírito Santo, a situação é mais grave porque os maiores navios não entram no Porto de Vitória. Quase metade da produção vai para outros portos do país. Com essa escassez de contêineres, por mês, 100 mil sacas estão deixando de ser embarcadas nos portos capixabas.

“Você teve uma distribuição de contêineres não ordenada. E isso realmente criou para os países exportadores de commodities como o Brasil, por exemplo, um problema muito sério”, explica Márcio Cândido Ferreira, presidente do Centro do Comércio de Café.

O Brasil apresenta uma vulnerabilidade particular por ser um país fora das principais rotas do comércio exterior, por estar, na verdade, no fim das linhas das cadeias logísticas. Então, nesse momento de grande competição global por contêineres, navios e equipamentos, os países ricos têm uma clara vantagem. Isso pressiona ainda mais a inflação, reduz a rentabilidade das empresas e penaliza o nosso comércio exterior.

Fonte: https://g1.globo.com

Autor: Jéferson Diniz

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O crescente desmatamento para a abertura de novas áreas de plantio pode reduzir a eficiência da produção brasileira, pois hoje ela se encontra apoiada majoritariamente em um regime de plantio de duas safras por ano. A Planet Tracker, responsável por analisar riscos relacionados a questões ambientas, apontou a partir de estudos de clima que o aumento do desmatamento em certas regiões tem provocado uma alteração no regime de chuvas, o que tem influência direta na capacidade do Brasil em conseguir manter esse mesmo plantio de duas safras anuais, que, atualmente, é a responsável por boa parte do aumento da produção.

A consequência disso chega até investidores e em ações de empresas brasileiras, afinal, temos uma redução da produção nacional e consequentemente teremos um impacto direto nas exportações e no PIB do país, o que fará com que tenha maiores riscos de investimento. Atualmente, a capacidade do Brasil em ter duas e em alguns casos até três safras por ano é um dos motivos do país ser uma das maiores potências mundiais no âmbito agrícola.

Os pesquisadores da Planet Tracker alertam para a capacidade de se ter uma ou mais safras depende largamente da quantidade de chuvas, logo, atrasos no início das chuvas poderiam resultar na impossibilidade de se ter uma segunda safra. Se no Mato Grosso isso ocorresse, por exemplo, uma fazenda de tamanho médio já perderia cerca de 1/3 da renda anual, sendo o MT um dos maiores produtores de soja e milho do país.

O relatório indica que as receitas de exportação tem possibilidade de cair cerca de 2,1 bilhões até 2050, o que equivale em torno de 6% das receitas de exportação de soja e milho em 2018; isso impactaria de forma drástica aos principais representantes de exportação de milho e soja do país. Esse representa o cenário mais comum atualmente, o de desmatar mais áreas para aumentar a produção, entretanto, essa ação pode resultar no seu oposto: maior quantidade de terras, porém menos produtivas, tendo impacto direto nas exportações brasileiras e nos resultados das empresas do país. Dessa forma, deve ser visado que empresas brasileiras façam investimentos para que sejam adotadas novas medidas de desenvolvimento sustentável.

Por: Bruna Azevedo

Fonte: https://revistagloborural.globo.com

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O Brasil é o segundo país da lista de países que mais exportam alimentos no mundo. Segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), o país atende 800 milhões de pessoas ao redor do mundo. Pesquisas mostram que o país pode ultrapassar o primeiro colocado dessa lista, os EUA, daqui a estimados cinco anos mesmo com o aumento constante dos preços destes produtos no mercado interno.

Entre os alimentos que mais tiveram alta no preço, estão o arroz (37,5%), tomate (37,24%), carne bovina (32,69%), frango inteiro (22,73%), feijão preto (18,46%), ovos (13,5%) e alface (9,74%). Uns dos principais pontos que causaram este aumento foi o efeito da inflação. De acordo com Patrícia Costa, economista e coordenadora da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, com a alta das commodities se privilegia o lucro que o agronegócio pode gerar com a exportação dos produtos em detrimento do mercado interno do país. Ela pontua que o equilíbrio entre a exportação e o armazenamento de alimentos para o consumo da população local é um dos fatores que ajudam a estabilizar os preços dos alimentos, mas o cenário de crise que o Brasil vivencia está tornando todo o processo, desde a produção até o consumo final, mais caro; chegando aos preços observados nos mercados.

Outro ponto que influencia nos preços é a desvalorização do real brasileiro em comparação ao dólar. Entre dezembro de 2019 a outubro de 2020, o real perdeu 28% do seu valor perante o dólar. De acordo com um levantamento da Fundação Getúlio Vargas, divulgado pelo BBC News Brasil, é o pior desempenho entre as 30 moedas mais negociadas do mundo junto ao peso argentino.

“ Essa alta no preço dos alimentos no Brasil aumentou, porque aquele alimento que tenho que importar fica mais caro e porque o produtor do grão, da carne, vê que é mais vantajoso exportar do que vender para o mercado interno, porque ele vai receber em dólar e acaba tendo rentabilidade muito maior”, argumenta Maria Andreia Lameiras, pesquisadora responsável pelo Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda.

Por: Daiane Deolindo Rosa

Fontes: Extra Globo, Brasil de Fato, Politize

Na terça-feira (14/09), o Ministério da Agricultura divulgou dados referente ao aumento das exportações no mês de agosto 2021. Estes destacam recordes nas exportações de grãos, carnes e produtos florestais.

Houve aumentos significativos nos produtos florestais (40,5% – 1,25bi), sendo a da celulose a mais positiva, cerca 610,67 milhões de dólares, recorde de volume para agosto, com 1,35 milhão de toneladas. Já o resultado das exportações de carnes está relacionado ao custo de produção, oferta e demanda. A principal proteína animal exportada pelo país é a carne bovina, a qual registrou 1,17 bilhão de dólares em agosto de 2021 (+55,6%), o aumento do volume cresceu cerca de 10,1%. As vendas externas de carnes somaram 2,09 bilhões de dólares (+40,5%), recorde para o mês de agosto desde 1997.

O MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) destaca que o Brasil ultrapassou 10,9 bilhões de dólares, um crescimento em torno de 26,7%. O último recorde registrado havia sido em 2013, quando o país alcançou a casa dos 10 bilhões. A soja, um dos principais produtos exportados pelo Brasil (grãos, farelo ou óleo), registrou um aumento de 53,6%, quando comparado ao mesmo período de 2020, atingindo 4 bilhões de dólares.

Por: Carolina Gottert Três

Fonte: Investing